O Tribunal de Contas de Mato Grosso (TCE-MT) se unirá ao movimento Mato Grosso Mais Competitivo (MMTC) para colaborar no estudo “Custo Mato Grosso”. Esse projeto busca soluções para reduzir os custos operacionais das empresas e aumentar a competitividade do estado. A iniciativa foi anunciada após uma reunião realizada na terça-feira (29), onde o presidente do TCE-MT, conselheiro Sérgio Ricardo, aceitou o convite de Gustavo de Oliveira, presidente do MMTC, e Silvio Rangel, presidente da Federação das Indústrias do Estado de Mato Grosso (FIEMT).
Na reunião, os participantes discutiram estratégias para estimular políticas públicas que possam impulsionar a competitividade das indústrias no estado, gerando mais emprego e renda para a população. O encontro também abordou a importância da colaboração entre setor público e privado para fortalecer o ambiente empresarial mato-grossense, especialmente diante dos desafios econômicos e tributários atuais.
Durante a conversa, Sérgio Ricardo propôs a criação de um novo programa de desenvolvimento econômico, o “Cresce Mato Grosso”, voltado para a redução das desigualdades socioeconômicas no estado. Esse programa deverá, segundo ele, expandir a parceria institucional com o setor privado e complementar as ações do estudo “Custo Mato Grosso”, promovendo uma visão mais integrada para o desenvolvimento regional.
O presidente do MMTC, Gustavo de Oliveira, destacou que é fundamental que o setor público responda com mais agilidade às demandas econômicas e que o setor privado se comprometa a entregar resultados em desenvolvimento. Ele enfatizou a importância de ações conjuntas e rápidas para transformar o ambiente de negócios no estado e aumentar sua competitividade no cenário nacional.
Outro ponto discutido foi a concessão de incentivos fiscais pelo governo estadual. Neste mês, o Tribunal de Contas anunciou uma parceria com a Fundação Getúlio Vargas (FGV), que auxiliará no levantamento de dados e análise das contas do governo do estado em 2024. Essa auditoria especial sobre incentivos fiscais pretende oferecer uma visão mais detalhada sobre os impactos econômicos desses incentivos e contribuir para decisões mais assertivas.
Para o presidente da FIEMT, Silvio Rangel, a análise dos incentivos fiscais e o desenvolvimento do estudo são essenciais para que indústrias, grandes e pequenas, possam enfrentar os efeitos da reforma tributária. Ele também salientou que o estado deve valorizar as vocações regionais, apoiando os diferentes segmentos industriais para fortalecer a economia local.