Em uma reviravolta que gerou insatisfação entre os moradores da região, a Justiça Federal determinou o retorno da cobrança de pedágio na rodovia MT-208, entre Alta Floresta e Carlinda. A decisão revoga uma liminar concedida em 2020 que isentava do pagamento aqueles que residiam ou possuíam propriedades nas áreas próximas à praça de pedágio.
A isenção havia sido conquistada após uma longa batalha judicial, iniciada pelo Ministério Público Estadual (MPE). A promotoria alegava que a instalação da praça de pedágio em um local próximo à zona urbana de Alta Floresta, a menos de 12 km, era contrária ao que havia sido informado em audiências públicas. A comunidade local, que dependia da cidade para serviços essenciais como saúde e educação, sofria um impacto significativo com a cobrança do pedágio.
Com o acordo extrajudicial firmado em 2020, moradores de diversas comunidades, como Nortão, Terra Santa e Mundo Novo, entre outras, foram contemplados com a isenção. No entanto, a decisão judicial recente revogou esse benefício, alegando que nem todos os moradores foram devidamente contemplados.
A volta da cobrança do pedágio gerou revolta entre os moradores, que veem a decisão como um retrocesso e um aumento nos custos para acessar serviços básicos. A comunidade local se mobiliza em busca de uma nova solução para essa questão que afeta diretamente sua qualidade de vida.