A Delegacia Especializada de Meio Ambiente (Dema) e o Batalhão de Emergências Ambientais (BEA) do Corpo de Bombeiros Militar de Mato Grosso firmaram uma parceria estratégica para intensificar o combate aos crimes ambientais relacionados a incêndios florestais no estado. A iniciativa visa fortalecer as ações de investigação e punição dos responsáveis por esses atos criminosos, que causam danos irreparáveis ao meio ambiente e à saúde da população.
A Lei de Crimes Ambientais (Lei 9.605/98) pune com rigor aqueles que provocam incêndios em matas e florestas, com penas que podem chegar a quatro anos de prisão. Além disso, o Código Penal também prevê punições para quem causa incêndios que colocam em risco a vida ou o patrimônio de outras pessoas.
De acordo com a delegada titular da Dema, Liliane Murata, as queimadas descontroladas, especialmente no período proibitivo, causam danos irreversíveis ao meio ambiente, como a redução da cobertura vegetal, a diminuição da fertilidade do solo e a piora da qualidade do ar. “Os incêndios não apenas destroem habitats e matam animais, mas também afetam a saúde humana, provocando doenças respiratórias e até mesmo mortes”, alertou a delegada.
A parceria entre a Dema e o BEA permitirá a troca de informações e a realização de ações conjuntas, como investigações mais eficazes e a coleta de provas técnicas para identificar e punir os responsáveis pelos crimes ambientais.
Ações conjuntas em Mato Grosso
A união de forças entre as duas instituições visa garantir um trabalho mais eficiente e ágil na investigação e combate aos crimes ambientais. A delegada Liliane Murata ressalta a gravidade desses crimes e a importância de punições rigorosas para aqueles que os praticam. “É fundamental que os autores desses crimes respondam pelos seus atos e que a sociedade como um todo seja conscientizada sobre a importância da preservação ambiental”, afirmou.
A população também tem um papel fundamental na prevenção e combate aos incêndios florestais. É importante denunciar qualquer atividade suspeita que possa gerar focos de incêndio, como queimadas em áreas proibidas ou o descarte irregular de materiais inflamáveis.