Alta nos preços do suíno vivo e da carne reflete demanda forte e oferta reduzida, aponta Cepea

Fonte: CenárioMT

O tempo de gestação das porcas é de 112 dias, aproximadamente, dando depois à luz entre seis e doze crias, a que se chamam leitões, ou bácoros. Um porco livre pode viver cerca de 12 anos.

Os preços do suíno vivo e da carne suína registraram aumento em quase todas as regiões monitoradas pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea). Em algumas localidades, a média atual do preço do suíno vivo atingiu o maior patamar desde fevereiro de 2021, quando ajustado pela inflação (deflacionamento pelo IGP-DI de julho).

Pesquisadores do Cepea apontam que essa alta nos preços é impulsionada pela oferta limitada de animais no peso ideal para abate e pela intensa procura da indústria por novos lotes, visando atender tanto ao mercado interno quanto às demandas externas.

No mercado da carne, embora o preço elevado do suíno vivo esteja impactando os custos, a liquidez das vendas tem se mostrado moderada nos últimos dias, segundo colaboradores do Cepea. Ainda assim, na parcial de agosto, o preço médio da carcaça especial suína vendida no atacado da Grande São Paulo chegou a R$ 12,08 por quilo, o maior valor desde junho de 2021, também considerando o ajuste pela inflação (deflacionamento pelo IPCA de julho).

Esse cenário reflete a combinação de uma oferta mais restrita com uma demanda que se mantém firme, tanto no mercado doméstico quanto no externo, pressionando os preços para cima.

Formado em Jornalismo, possui sólida experiência em produção textual. Atualmente, dedica-se à redação do CenárioMT, onde é responsável por criar conteúdos sobre política, economia e esporte regional. Além disso, foca em temas relacionados ao setor agro, contribuindo com análises e reportagens que abordam a importância e os desafios desse segmento essencial para Mato Grosso.