Ao falar sobre os 20 anos do Bolsa Atleta, em entrevista a Voz do Brasil, nesta terça-feira (9/7), o ministro do Esporte, André Fufuca, afirmou que o programa é uma política pública bem-sucedida que demonstra resultados concretos a cada quatro anos com as medalhas obtidas nos jogos olímpicos e paralímpicos e também em competições regionais.
“O Bolsa Atleta é um case de sucesso no que diz respeito ao incentivo aos atletas ”, Ele lembrou que, no primeiro ano, o programa beneficiou 975 esportistas e, em 2024, são mais de 9 mil atletas contemplados.
André Fufuca relatou que a pasta estuda reduzir a idade de admissão dos atletas no programa para algumas modalidades específicas. Atualmente, para atleta nacional, atleta internacional, atleta olímpico, paralímpico ou surdolímpico e atleta pódio, a idade mínima de concessão é de 14 anos. “Mas tem modalidades esportivas que a base dos atletas é inferior a essa idade. Estamos estudando aqui no ministério para que a gente possa trabalhar nessa construção, que haja diminuição em algumas modalidades esportivas para que os atletas possam ser incluídos”, detalhou.
Ao longo dos 20 anos, o programa soma investimento de R$ 1,5 bilhão em apoio a mais de 37 mil atletas. Neste ano, a bolsa paga aos esportistas será reajustada em 10,8%, após 14 anos sem aumento.
O Bolsa Atleta já concedeu mais de 105 mil bolsas com o objetivo de garantir condições mínimas para que os atletas se dediquem, com exclusividade e tranquilidade, ao treinamento e a competições locais, sul-americanas, pan-americanas, mundiais, olímpicas, paralímpicas e surdolímpicas.
Olimpíadas
Sobre as Olimpíadas de Paris, que tem início no dia 26 deste mês, o ministro do Esporte disse que, mais uma vez, o Bolsa Atleta e os esportistas do País vão fazer história. “Acredito que o Brasil vai conseguir bons resultados. Temos atletas individuais que se consolidaram em suas modalidades esportivas e que demonstram que teremos uma perspectiva muito positiva para as Olimpíadas”, disse.