Mato Grosso contabiliza 17 empregadores na recente atualização da “lista suja do trabalho escravo”, emitida pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). Esta relação é revista a cada seis meses, e, desta vez, quatro novos nomes foram adicionados à lista.
As áreas mais afetadas, onde trabalhadores são encontrados em condições análogas à escravidão, abrangem serviços domésticos, atividades agrícolas, construção civil e mineração. É importante ressaltar que a maioria dos empregadores listados em Mato Grosso está situada em áreas rurais.
Dentre os casos registrados, destaca-se um em Cuiabá, especificamente no bairro Dom Aquino, onde um trabalhador foi encontrado em condição irregular. Além disso, foram identificados locais com um número significativo de funcionários envolvidos, como uma granja em Tangará da Serra e uma fazenda na zona rural de Paranatinga, cada um com 14 trabalhadores afetados.
Os quatro novos integrantes da lista, divulgada neste ano, incluem um fazendeiro de Pedra Preta, uma mineradora em Alta Floresta, uma fazendeira em Juína e outro fazendeiro em Nova Xavantina.
A identificação dos empregadores ocorre durante operações de fiscalização conduzidas pelo MTE, com a colaboração da Defensoria Pública da União, Ministério Público Federal, Ministério Público do Trabalho, Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal e outras autoridades de segurança.