A criação de um plano de manejo é obrigatória em uma unidade de conservação, como é o caso do Córrego Lucas. O espaço é um parque natural, situado na região central e cortado por vários bairros de Lucas do Rio Verde. No último mês, o Município avançou com o estudo feito no local sobre animais e a água no intuito de manter e preservar o que já existe.
O estudo teve início em Lucas do Rio Verde com a contratação de uma empresa especializada, que está fazendo um levantamento de informações e dados. Acompanhados de profissionais e supervisores da Secretaria de Agricultura e Meio Ambiente, dois técnicos estiveram no município.
“Esses dados, a princípio, foram coletados, e são mais voltados para a parte física. Então, tivemos análise de materiais, que inclui coleta superficial de água, coleta de água subterrânea, amostra de solo e levantamento de drone para uma observação mais geológica”, explica o supervisor da Secretaria de Agricultura e Meio Ambiente, Felipe de Sa Palis.
Após a primeira coleta, os responsáveis aguardam a autorização da Secretaria de Estado de Meio Ambiente para nova visita. Serão feitas coletas biológicas, é o que explica Felipe. “É necessário uma autorização especial, por exemplo, para fazer o manejo de fauna, é feita um tipo de pesca especial para poder identificar os peixes do córrego, levantamento de aves, mamíferos e répteis”.
O estudo ainda contempla o levantamento da vegetação e posteriormente a apresentação dos resultados, com o objetivo de melhorar as diretrizes do uso do parque, com identificação de área mais sensíveis e as que possam ser mais exploradas na área urbana.
Fique sabendo
O projeto de criação do Plano de Manejo do Córrego Lucas, teve início após uma parceria entre a Prefeitura de Lucas do Rio Verde e a empresa FS, que resultou na contratação de uma empresa especializada em estudos ambientais.
O estudo terá duração de um ano e meio, com acompanhamento dos profissionais de engenharia ambiental, biólogos e demais servidores da pasta.
O valor investido na pesquisa deve chegar a R$ 700 mil e trata de um recurso de compensação ambiental da empresa FS, conforme termo de cooperação. A extensão de área do Córrego Lucas, compreende 108 hectares.