Em meio à epidemia de febre dengue no Brasil, o estado de Mato Grosso já reportou um total de 4.973 casos suspeitos da doença até o momento em 2024. Destes, 3.381 já foram oficialmente confirmados, enquanto 1.592 permanecem sob investigação, conforme dados do Painel de Monitoramento de Arboviroses, divulgados pelo Ministério da Saúde.
As estatísticas também apontam dois óbitos confirmados e outros dois em fase de investigação no estado. O avanço alarmante da dengue tem sido motivo de preocupação para as autoridades de saúde em todo o país.
Além da dengue, outra enfermidade que tem mostrado crescimento significativo e gerado inquietação entre as autoridades é a chikungunya. Até o momento, Mato Grosso registrou 1.048 casos da doença neste ano, sem nenhuma fatalidade reportada até o momento.
No dia 9 deste mês, a Prefeitura de Tangará da Serra, localizada a 240 km de Cuiabá, decretou estado de emergência devido ao aumento expressivo dos casos de dengue e chikungunya na região. Segundo dados da Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Saúde do município, até o dia 8 de fevereiro, foram contabilizados 766 casos de dengue e 555 de chikungunya somente em 2024.
Ambas as doenças são transmitidas pela picada do mosquito Aedes aegypti, tornando essencial combater a proliferação do vetor. Medidas simples como eliminar recipientes que acumulam água, manter caixas d’água bem vedadas e encher com areia os pratos de plantas podem contribuir significativamente para reduzir os riscos de transmissão.
Manter as calhas limpas e descartar adequadamente objetos que possam acumular água são práticas recomendadas por especialistas, além do uso pessoal de repelente como medida preventiva.
É fundamental estar atento aos sintomas da dengue, que incluem febre alta, dores no corpo e nas articulações, dor atrás dos olhos, mal-estar, cefaleia e o surgimento de manchas vermelhas na pele. Caso apresente algum destes sintomas, é importante buscar imediatamente assistência médica e evitar a automedicação.