Há pouco menos de um mês, o arqueiro Marcus D’Almeida se declarava “incrédulo” por ele, um atleta do Tiro com Arco, ter recebido o Troféu Rei Pelé pelo Comitê Olímpico do Brasil (COB) como o Atleta do Ano entre os homens. No último domingo (04.02), Marcus passou por mais uma forte emoção ao ter sua importância e talento reconhecidos pela Federação Internacional de Tiro (World Archerty).
O brasileiro é o líder do ranking mundial. Em 2023 venceu etapa da Copa do Mundo realizada no México e conquistou o bronze no Mundial de Berlim, além duas medalhas para o Brasil nos Logos Pan-Americanos de Santiago 2023, prata em duplas mistas e bronze por equipes).
O atleta que tem 26 anos e é natural de Maricá/RJ recebeu a notícia no mesmo dia em que conquistou o vice-campeonato do Finals do Circuito Mundial Indoor, em Las Vegas, nos Estados Unidos. Mais do que um atleta de ponta, Marcus D’Almeida também traz para si a responsabilidade de tornar seu esporte cada vez mais conhecido e praticado.
“Foi um prêmio importante, vai trazer muita visibilidade para a modalidade. O Brasil é o País do futebol, mas também é o de muitas modalidades. O País precisa diversificar os investimentos. Essa é a primeira vez que conquistamos esse prêmio e é muito fruto do investimento. O Brasil é gigantesco, esse título não é só meu”, disse Marcus.
Entre os incentivos que recebe está o Bolsa Atleta na categoria Pódio, do governo federal, benefício que Marcus revelou ter um importante papel motivador para seu aperfeiçoamento.
“Fico muito feliz de ser apoiado pelo Bolsa Atleta Pódio, já tenho anos lá, comecei com o Bolsa Atleta Nacional. É um incentivo que vale a pena, no dia que me falaram que existe o Bolsa Pódio, com o qual eu poderia conquistar até a independência financeira, eu fui atrás com toda a minha força. É um incentivo grande, a gente não paga conta com amor e é isso: atletas precisam ser valorizados e o Ministério do Esporte faz isso por nós”, revelou na ocasião do recebimento do Prêmio Brasil Olímpico.
O ministro do Esporte, André Fufuca, afirmou que Marcus D’Almeida é um dos melhores exemplos para comprovar a importância do Bolsa Atleta e para o estado brasileiro incentivar esportes com pouca ou sem visibilidade, favorecendo o surgimento de ídolos que acabam se tornando indutores do interesse de novos praticantes.
Além do Bolsa Atleta, Marcus integra a equipe Dispara Brasil, do projeto Maricá Cidade Olímpica mantido pela Prefeitura.
Tiro com Arco
No Tiro com Arco os atletas competem disparando séries de três flechas que pontuam dependendo da área em que atingem o alvo. A cada uma destas rodadas, ou sets, o máximo de pontos que podem ser atingidos é de 30 pontos.
Quem obtiver a melhor pontuação na rodada de três disparos ganha dois pontos na partida. Em caso de empate cada atirador soma um ponto. Vence quem chegar primeiro a seis.
Por: Ministério do Esporte
