Uma pesquisa realizada pela CNDL e SPC Brasil revela que, após um ano da posse do presidente, a população brasileira está dividida sobre as ações do governo federal. Cerca de 37% dos entrevistados estão otimistas em relação às medidas de incentivo ao desenvolvimento econômico, enquanto 31% estão pessimistas e 27% neutros.
A pesquisa destaca que, em relação à economia, 36% acreditam em melhorias em 2023, 31% acreditam em pioras e 31% veem estabilidade. Na avaliação da própria situação financeira, 36% sentiram melhora, 34% permaneceram estáveis e 29% pioraram.
Entre os motivos para a melhora financeira, destacam-se a organização do orçamento (42%) e o aumento de membros da família trabalhando (25%). Já os que pioraram citam aumento de preços (49%) e redução de renda (35%).
Quanto às expectativas para 2024, a pesquisa revela que 61% esperam um cenário econômico melhor. Na vida financeira pessoal, 68% estão otimistas. No entanto, 92% têm temores, como não conseguir pagar contas (43%) e não constituir reserva financeira (37%).
A pesquisa indica que 74% realizaram cortes no orçamento em 2023, sendo as áreas mais impactadas: refeições fora de casa (52%) e compras de roupas (48%). Quanto ao sustento, 32% são autônomos, 31% têm carteira assinada e 22% fazem trabalhos temporários ou freelancers.
A atuação do governo recebe críticas em várias áreas, com destaque para impostos (64%), combate à corrupção (62%) e taxas de juros (58%). Sobre as perspectivas para 2024, 46% acreditam no aumento da inflação, enquanto 42% confiam em aberturas de emprego.
A pesquisa destaca a polarização nas percepções da população em relação ao governo, com otimismo sobre o futuro econômico, mas preocupações persistentes sobre desafios financeiros e avaliação crítica das ações governamentais em várias áreas.