Combate ao crime nas estradas bate recordes e reduz índices em 2023

Fonte: DA REDAÇÃO

Idoso morre após carro sair da pista em rodovia de Mato Grosso
Idoso morre após carro sair da pista em rodovia de Mato Grosso

Fazer frente ao aumento de fluxo nas rodovias em feriados prolongados, como as festas de fim de ano e carnaval, além das férias escolares. Esse é o propósito da Operação Rodovida, que está em vigor e segue até o dia 18 de fevereiro. Ao programa A Voz do Brasil, o diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal, Antônio Fernando Oliveira, abordou os resultados da medida.

Só no feriado de Ano Novo, entre os dias 29 de dezembro e 1 de janeiro, a PRF registrou 725 acidentes. Destes, 193 considerados graves. O número de mortes caiu 25% em comparação ao mesmo período do ano anterior. Ao todo, 56 pessoas morreram e 903 ficaram feridas no último feriado em acidentes nas rodovias federais.

Sobre a redução nos índices, Fernando Oliveira ressalta a importância de continuar com os cuidados. “A gente sempre precisa estar vigilante e pedindo aos condutores, a gente depende muito da conduta deles nesse resultado positivo. É proteger a vida às vezes até de quem não quer ser protegido”

Outro resultado positivo abordado pelo diretor da PRF foi na apreensão de drogas em 2023. “Batemos o recorde, apreendemos mais de 700 toneladas, um aumento em relação ao ano anterior de uns 13%. Nós temos atuado em todo o Brasil, inclusive interiorizamos as atuações que eram feitas muito fortemente em regiões de fronteira e nós aumentamos o perímetro de atuação dessas ações especializadas em combate às drogas”, destacou.

Violência policial

O Relatório Mundial sobre Direitos Humanos de 2024, realizado pela a organização não governamental Human Rights Watch (HRW), aponta que, com base nos dados do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, em 2022, foram mortas por policiais em serviço e de folga 6,4 mil pessoas no país.

Sobre as medidas para frear esses números, o diretor da PRF ressaltou a implementação de mudanças na formação de policiais. “Nós mudamos a doutrina da formação na nossa academia, a Universidade da PRF (UniPRF). Fizemos justamente para trazer de volta, de forma dedicada, a disciplina de direitos humanos. Criamos a Coordenação Geral de Direitos Humanos na estrutura da Polícia Rodoviária Federal e isso tem já reflexo nos números de forma imediata”.

“Polícia se faz com inteligência, profissionalismo e limite legal, isso reflete nos nossos números. Nós não deixamos de combater o crime, tanto que nós tivemos um aumento na apreensão das drogas, enfrentamos o crime organizado no Rio de Janeiro, reduzimos o fruto a carga de forma considerável no Rio de Janeiro, e tudo isso com decréscimo grande nos nossos números de violência policial. A gente teve uma redução de quase 80%”, acrescentou Fernando Oliveira.

Sobre a utilização das câmeras corporais, o diretor destaca que é um instrumento de proteção da atividade policial, além da proteção e transparência para a sociedade. “Temos um plano piloto com 200 câmeras para serem testadas ainda nesse mês no Rio de Janeiro. A PRF vai servir de exemplo para outras corporações com a utilização da câmera e com a melhor forma possível”.

“Não se discute na Polícia Rodoviária Federal se vamos ou não utilizar câmeras: nós vamos utilizar câmeras corporais”, concluiu o diretor da PRF.

Confira a entrevista completa.

Por: Agência Gov

Texto: Thays de Araújo

— news —

Gabriela Cordeiro Revirth, independente jornalista e escritora, é uma pesquisadora apaixonada de astrologia, signos, horóscopo e oráculos. Ela escreve diariamente para o Portal de Notícias CenárioMT para partilhar as suas descobertas e orientar outras pessoas sobre esses assuntos. A autora está sempre à procura de novas descobertas para se manter atualizada.

Nós utilizamos cookies e outras tecnologias semelhantes para melhorar a sua experiência em nossos serviços. Ao utilizar nossos serviços, você concorda com tal monitoramento. Saiba mais.