A inflação do país fechou 2023 dentro da meta do Conselho Monetário Nacional (CMN), que era de 3,25%, com tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) registrou alta de 4,62% no ano, de acordo com dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quinta-feira (11).
A alta da inflação foi puxada pelo aumento nos preços dos alimentos e transportes. O grupo alimentação e bebidas teve alta de 11,02% no ano, com destaque para os preços da batata-inglesa (19,09%), do feijão-carioca (13,79%), do arroz (5,81%) e das frutas (3,37%).
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Já o grupo transportes registrou alta de 7,34% no ano, com destaque para as passagens aéreas (17,69%). Os combustíveis, por outro lado, tiveram deflação de 1,35% no ano, com destaque para a gasolina (-12,17%).
O INPC, que mede a inflação para as famílias com renda de um a cinco salários mínimos, também fechou 2023 dentro da meta, com alta de 3,71%. No entanto, o índice acumulou alta de 0,33% nos produtos alimentícios e de 4,83% nos não alimentícios.
A alta dos preços preocupa os consumidores e as autoridades econômicas. O Banco Central elevou a taxa básica de juros (Selic) para 11,75% ao ano, na tentativa de conter a inflação.