Uma cena linda de ver e ao mesmo tempo preocupante, ganhou as redes sociais. Um homem ao transitar por uma estrada de chão na região do Pantanal, encontrou um filhote de ave de rapina, possivelmente um gavião.
O calor intenso que fez em Mato Grosso (MT) nos últimos dias, preocupou o transeunte, que deu água de beber para a pequena ave.
Aves de rapina são animais extremamente predatórios e carnívoros. Caracterizam-se pelo bico recurvado e pontiagudo, garras fortes e visão de longo alcance. Assim, as rapinantes são aves ágeis na captura de seus alimentos: grandes artrópodes, peixes, anfíbios, pequenos mamíferos e pequenas aves. Mas cada rapinante está adaptada para caçar um tipo de animal.
Os gaviões são aves de rapina da família dos Acipitrídeos. Os gaviões são comuns em todos os continentes, com exceção da Antártica.
Incrível! Registro inédito mostra gavião-real na Mata Atlântica
Um registro inédito publicado recentemente no portal O Eco, mostra imagens de um gavião-real, também conhecido pelo nome de harpia.
O incrível registro foi feito pelo Engenheiro Agrônomo Oswaldo Rezende, na Mata Atlântica do município de Almenara, noroeste do estado de Minas Gerais (MG). O flagrante foi feito no dia 25 de junho.
Rezende é observador de pássaros e teve o privilégio de capturar imagens da maior ave de rapina no Brasil. Outro fato que deixou o registro ainda mais valioso é que, de acordo com o portal O Eco, há pelo menos um século não era confirmada a presença de harpias na Mata Atlântica mineira.
Ao todo, ele fez 86 cliques até que a ave voasse para fora de vista – “ia fazer um vídeo, mas não deu tempo” –, mas foi suficiente. E assim que ele publicou suas fotos na plataforma Wikiaves, a reação foi imediata. “Foi um registro extraordinário aqui para Minas Gerais, ainda mais porque conseguimos uma boa foto”, conta o engenheiro em conversa com ((o))eco.
Ainda de acordo com O Eco, as fotos do observador de pássaros guardam uma informação ainda mais extraordinária: a harpia fotografada muito provavelmente não está sozinha, como esclarece o biólogo Everton Miranda, especialista ouvido por ((o))eco. Há um ninho, com um filhote recém-chocado e, naturalmente, um parceiro.
“O peito está tingido de marrom, isso indica que é um bicho que estava chocando durante a última chuva. É o tanino das folhas que deixa o peito assim amarronzado, pelo contato com as folhas durante os 55 dias de choca”, explica Everton. “Tem ninho por ali, a menos de 10 quilômetros dessa localidade”, completa.
A harpia (Harpia harpyja), ocorre em áreas de floresta do México à Argentina. No Brasil, a maioria dos registros atuais está na Floresta Amazônica, mas a espécie ocorre até mesmo em enclaves florestais no Cerrado e no Pantanal.
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