Os produtores de soja devem estar atentos a uma possível nova onda de calor neste mês de outubro. É possível que ela possa ser ainda mais quente do que o normal, devido à presença do fenômeno El Niño. Essa situação pode prejudicar o desenvolvimento das sementes de soja recém-semeadas, afetando significativamente a produtividade e a saúde das plantações. Por isso, é recomendável adiar a semeadura para o final da onda de calor ou reduzir a área de semeadura e planejar o processo de forma escalonada, visando minimizar os impactos do calor intenso no desenvolvimento das plantas.
O estado do Paraná lidera o ritmo do plantio de soja no Brasil, mas pode enfrentar desafios climáticos neste mês, já que as previsões meteorológicas apontam para uma elevação significativa das temperaturas, atingindo níveis “extremamente altos”. Isso ocorrerá em diversas regiões, abrangendo desde o Paraguai até o oeste do Paraná, São Paulo, Minas Gerais e Bahia. Vale ressaltar que a maior preocupação recai sobre os estados de Mato Grosso, Goiás e Mato Grosso do Sul, onde os termômetros podem facilmente ultrapassar os 45º a 46º.
Além disso, a previsão indica que a semana será marcada por uma quase ausência de chuvas na região central do Brasil. Essa condição climática contribuirá para elevar a temperatura do solo a valores extremamente elevados, podendo superar os 60º.
Essa combinação de altas temperaturas e escassez de chuvas representa um desafio adicional para os agricultores, podendo afetar o desenvolvimento das lavouras de soja e exigindo medidas preventivas para proteger as plantações. É essencial enfatizar a importância da precaução e do cuidado com as lavouras neste momento, já que as condições climáticas adversas podem afetar significativamente a produtividade e a saúde das plantações, com consequências diretas para a agricultura brasileira.