Em Cuiabá, o inverno de 2023 foi o mais quente desde 1961.
De acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), as altas temperaturas foram impulsionadas pelo fenômeno El Niño, aliado aos efeitos do aquecimento global.
A estação, que deveria ser a mais fria do ano e terminou às 3h50 deste sábado (23), também foi marcada por eventos de onda de calor em grande parte do país, especialmente, nos meses de agosto e setembro.
“Desta forma, é possível dizer que recordes e mudanças no padrão climático serão cada vez mais frequentes em diversas partes do país”, aponta o Inmet, órgão do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa).
Na Capital, o maior valor de temperatura máxima registrado nas estações meteorológicas do Inmet ocorreu no dia 23 de agosto passado, com os termômetros atingindo 41,8ºC.
A escalada na temperatura foi verificada, ainda, no dia 15 de setembro, nas cidades de Balsas (MA) e Bom Jesus do Piauí (PI), com 41,5°C.
ALERTA VERMELHO
Na última sexta-feira (22), o Inmet estendeu para até terça-feira (26) o “alerta vermelho” emitido dia 18 deste mês, por conta da atuação de uma onda de calor que atinge grande parte do Estado.
Inicialmente, o aviso estava previsto para encerrar no domingo (24).
Dessa forma, os termômetros podem registrar 5ºC acima da média por período maior do que cinco dias.
O alerta vermelho indica grande perigo à saúde humana e dos animais, ocasionado pelo aumento das temperaturas.
Além disso, o Instituto ampliou o alerta de 9 para 11 estados, além do Distrito Federal.
Em Mato Grosso, as regiões afetadas abrangem o Nordeste, Centro-Sul, Sudeste, Sudoeste e Norte.
Em Cuiabá, por exemplo, a previsão é de temperatura máxima variando entre 42ºC e 43ºC no período.