Nos corredores do Supremo Tribunal Federal (STF), uma nova era começa a se desenhar. Nesta quarta-feira (9), o ministro Luis Roberto Barroso foi eleito o próximo líder da principal corte jurídica do país, com posse programada para 28 de setembro. Ao lado dele, o ministro Edson Fachin assumirá o papel de vice-presidente.
A sucessão na presidência do STF segue uma tradição bem estabelecida, respeitando a ordem de antiguidade. Assim, o título de presidente recai sobre o membro mais antigo que ainda não exerceu a função, enquanto o vice é o segundo nesta lista.
Entretanto, nos bastidores, o que está gerando comentários é a iminente aposentadoria da atual presidente, Rosa Weber, que encerra seu mandato em 2 de outubro. Ao atingir a idade limite de 75 anos, a ministra deve sair da corte até o final de setembro, abrindo espaço para mudanças significativas no tribunal.
Após ser eleito, Barroso, que tem 65 anos e integra o STF desde 2013, fez um discurso de compromisso com a Justiça e com a nação. Ele destacou sua intenção de “dignificar a cadeira” e salientou a importância da colaboração de seus colegas ministros. A indicação de Barroso pela ex-presidente Dilma Rousseff se mostra, hoje, como um marco na trajetória do magistrado que, nas palavras dele mesmo, busca “disseminar o bem e a Justiça por todo o país.”
Nesse novo capítulo do STF, resta aguardar os próximos movimentos, decisões e, certamente, o impacto de sua liderança na política brasileira.