O etanol ficou competitivo em relação à gasolina em Mato Grosso, São Paulo, Goiás, Minas Gerais e Distrito Federal na semana entre 23 e 28 de julho. No restante dos estados, continuou mais vantajoso abastecer o carro com gasolina.
Conforme o levantamento da ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis) feito no período, tanto o preço médio da gasolina como o do etanol registraram queda nos postos do país.
O recuo no valor da gasolina foi de 0,71%, tendo passado de R$ 5,59 para R$ 5,55. O etanol teve redução de 2,4%. O preço médio do litro foi de R$ 3,77 para R$ 3,68.
Em Mato Grosso, a paridade estava em 61,17%; em São Paulo, em 65,18%; em Goiás, 65,43%; no Distrito Federal, 68,24%; e em Minas Gerais, 68,62%.
Executivos do setor observam que o etanol pode ser competitivo mesmo com paridade maior do que 70%, a depender do veículo em que o biocombustível é utilizado.
A conta leva em consideração que o etanol de cana ou de milho, por ter menor poder calorífico, deve ter um preço-limite de 70% do valor do derivado de petróleo nos postos para ser considerado vantajoso. Ou seja, vale a pena abastecer com etanol se o preço estiver abaixo de 70% do da gasolina.
O cálculo é feito com o preço da gasolina multiplicado por 0,7. Se o resultado estiver abaixo do valor que o posto está cobrando pelo etanol, nem pense duas vezes: fique com o derivado do petróleo.