Um grupo de pescadores ficou surpreso ao descobrir que dormiu ao lado de uma sucuri gigantesca, as margens de um rio, em Mato Grosso do Sul (MS).
Os caiaqueiros montaram um acampamento e passaram alguns dias pernoitando no local. Porém, não desconfiaram que ao lado, dormia o ‘inimigo’.
A enorme cobra sucuri foi avistada somente no último dia de expedição, quando um dos integrantes do grupo percebeu ela boiando e com a barriga cheia.
Na verdade, a sucuri deve ter ingerido uma grande presa. Para tanto, necessita de muitos dias para fazer a digestão. Enquanto isso permanece no mesmo local, praticamente imóvel, para a sorte dos visitantes.
Saiba mais sobre as sucuris
De habito semiaquático, as cobras sucuris (Eunectes) são endêmicas da América do Sul e podem ser divididas em quatro espécies:
Eunectes notaeus, a sucuri-amarela, endêmica da zona do Pantanal; Eunectes murinus, a sucuri-verde, a maior e mais conhecida, ocorrendo em áreas alagadas da região do Cerrado e da Amazônia, sendo que, neste último bioma, os animais costumam alcançar tamanhos maiores; Eunectes deschauenseei, a sucuri-malhada, ocorre na Ilha de Marajó e na Guiana Francesa, bem como em algumas outras partes da Amazônia e Eunectes beniensis, a sucuri-da-bolívia.
Uma das principais características das cobras sucuris, além do tamanho que chama a atenção, é o dimorfismo sexual, ou seja, nas quatro espécies, as fêmeas são maiores que os machos.
Quando está no período de acasalamento, a sucuri libera feromônios para atrair machos para reprodução, o que pode resultar na aproximação de vários machos. A fêmea acaba por escolher apenas um para se reproduzir.
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