O delegado João Antônio Batista está neste momento, tomando o depoimento do principal suspeito de matar Claudio Rissardi, 44 anos. O crime de homicídio aconteceu na tarde do último sábado (04) na Rua Bérgamo, no bairro Veneza em Lucas do Rio Verde.
O suspeito, que não teve a identidade divulgada pelas autoridades policiais, esperou passar o flagrante e se apresentou na manhã desta segunda-feira (06), espontaneamente.
Cláudio foi morto com pelo menos cinco disparos de arma de fogo. Alguns dos disparos acertaram a cabeça da vítima.
“Informalmente o suspeito confessou a autoria delitiva. Ele encontra-se na delegacia para ser interrogado e explicar as circunstâncias dos fatos”, comentou o delegado.
SUPOSTA DÍVIDA
Uma das linhas de investigação para elucidar o crime seria uma dívida que a vítima teria ido cobrar do suspeito. No bolso do shorts de Cláudio, a polícia encontrou um cheque, cujo valor não foi divulgado pelas autoridades policiais.
“A vítima estava com um cheque no shorts, mas as razões para que fosse praticado esse crime horrendo, ainda estão obscuras. Temos informações preliminares de que havia uma relação financeira entre a vítima e o suspeito. Há ainda a informação de que a vítima teria ido ao local cobrar o suspeito e acabou sendo assassinada”, argumento João Antônio.
Após o término do interrogatório é que a polícia terá mais clareza para apontar as reais causas que levaram ao homicídio, bem como fazer o indiciamento do suspeito perante ao Poder Judiciário.
PELA PORTA DA FRENTE
O suspeito de ter matado Claudio Rissardi, após o período de flagrante, se apresentou espontaneamente para as autoridades policiais e está contribuindo com as investigações.
O que poderá favorecê-lo para que responda o processo em liberdade e não permanecer preso.
“O crime foi praticado no sábado e hoje segunda-feira ele se apresenta já fora do flagrante. Mas ele está sendo interrogado e todas as peças estão sendo produzidas. Dependendo do contexto, nós podemos pedir a prisão dele”.
SEM ANTECEDENTES
Claudio Rissardi era conhecido em Lucas do Rio Verde. Por oito anos trabalhou como motorista para a APAE (Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE), de onde se desligou no final do ano passado.
Cláudio não possuía antecedentes criminais ou histórico de envolvimento em situações que desabonassem sua reputação junto a sociedade luverdense.
Ainda de acordo com o delegado João Antônio, o suspeito de ter matado Cláudio, também não possuída antecedentes criminais.