O ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes, a 14 mato-grossenses que estavam presos por envolvimento em atos e depredações aos prédios dos Três Poderes no dia 8 de janeiro. Ao todo foram 137 denunciados que tiveram suas prisões convertidas em medidas cautelares como o uso de tornozeleira eletrônica, entre segunda-feira e terça-feira (27 e 28 de fevereiro).
Entre o grupo que teve a liberdade decretada está um advogado de Juína. A ex-presidente do Sindicato dos Servidores Penitenciários do Estado de Mato Grosso (Sindspen/MT). Um ex-vereador de Nova Olímpia e uma pastora evangélica da Igreja Assembleia de Deus da cidade de Guarantã do Norte.
O ministro considerou que, como as investigações não os apontaram como financiadores ou executores principais, esses denunciados podem responder em liberdade mediante uma série de medidas cautelares, como recolhimento domiciliar noturno e nos finais de semana, além de cancelamento de passaporte e suspensão de porte de arma de fogo.
Os envolvidos terão de se apresentar em 24 horas nas comarcas dos locais onde residem. Atualmente, 803 pessoas seguem presas e 603 foram liberadas para responder em liberdade com cautelares. Além de Mato Grosso, foram abarcados pelas decisões de Alexandre investigados de São Paulo, Santa Catarina, Minas Gerais, Tocantins, Paraná, Rio Grande do Sul, Bahia, Ceará, Rio de Janeiro, Pará, Alagoas, Pernambuco e Espírito Santo.
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu libertar 102 pessoas presas em decorrência dos atos golpistas de 8 de janeiro, quando as sedes dos Três Poderes foram depredadas por vândalos inconformados com o resultado da eleição presidencial.
As solturas foram determinadas em uma série de despachos dentro de um processo sob sigilo de relatoria de Moraes. Apenas as iniciais das pessoas soltas aparecem no andamento processual.