Algo deu errado na captura da cobra cascavel, momento em que um senhor foi retira-la do meio do caminho para não ser atropelada?
A explicação sobre o ocorrido fica por conta do Biólogo Henrique Abrahão – O Biólogo das Cobras, em vídeo a seguir.
A cobra cascavel possui uma peçonha miotóxica, neurotóxica e nefrotóxica, causando lesões e rupturas das fibras musculares, paralisia dos músculos da face e falência renal.
Em proporções de ocorrências de pecadas, as cobras cascavéis são as que mais matam no Brasil.
O chocalho da cobra cascavel
As cascavéis possuem um chocalho característico na cauda, e estão presentes em todo o continente americano. Geralmente, refere-se mais especificamente à espécie Crotalus durissus, cuja área de distribuição se estende do México à Argentina.
A cascavel, por razões não bem entendidas, em vez de sair completamente de sua pele antiga, mantém parte dela enrolada na cauda em forma de um anel cinzento grosseiro.
Com o correr dos anos, estes pedaços de epiderme ressecados formam os guizos que, quando o animal vibra a cauda, balançam e causam o ruído característico. Embora no conceito popular o número de anéis do guizo às vezes é interpretado como correspondente à idade desta cobra, isto não é correto, pois no máximo poderia indicar o número de trocas de pele.
A finalidade do som produzido pelo guizo é de advertir a sua presença e espantar os animais de grande porte que lhe poderiam fazer mal. É uma ótima possibilidade de evitar o confronto.
Seu corpo possui entre 1,5 a 2 metros de comprimento e a fêmea, na fase adulta, gera entre 18 a 30 filhotes em cada gestação.
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