Um pequeno gambá ou saruê foi resgatado ontem à noite pelo Corpo de Bombeiros numa indústria de Lucas do Rio Verde. Ele invadiu uma das alas da empresa, localizada no setor industrial do município e acabou preso num tubo.
Militares do Corpo de Bombeiros foram acionados para fazer o resgate. Depois de alguns minutos, o pequeno animal silvestre foi retirado em segurança e sem ferimentos.
Depois de capturado, o pequeno marsupial foi solto numa reserva ambiental no município.
O gambá ou saruê pertence à família dos marsupiais, animais mamíferos que possuem com característica principal o marsúpio, uma bolsa de pele. Ela é localizada na região abdominal das fêmeas, onde os filhotes completam o seu desenvolvimento. Porém, nem todas as espécies de marsupiais possuem marsúpios bem desenvolvidos.
O Gambá
O gambá, também conhecido pelo nome de Osaruê é um mamífero marsupial do gênero Didelphis, encontrado desde o sul dos Estados Unidos até a América do Sul.
É um dos maiores marsupiais da família dos didelfiídeos. Seu principal predador é o gato-do-mato (Leopardus spp.). Por conta do nome é, por vezes, confundido com a doninha-fedorenta (Mephitis mephitis), que não é um marsupial, mas um mefitídeo.
Os gambás são animais com quarenta a cinquenta centímetros de comprimento, sem contar com a cauda, que chega a medir quarenta centímetros. Têm um corpo parecido com o do rato, incluindo a cabeça alongada, mas com uma dentição poliprotodonte.
A cauda tem pelos apenas na região proximal, é escamosa na extremidade e é preênsil, ou seja, tem a capacidade de enrolar-se a um suporte, como um ramo de árvore. As patas são curtas e têm cinco dedos em cada mão, com garras; o hálux (primeiro dedo das patas traseiras) é parcialmente oponível e, em vez de garra, possui uma unha.
Ao contrário da maioria dos marsupiais, sua cauda é menor que seu corpo. Assim como em outros marsupiais (como o canguru), as fêmeas dos gambás possuem marsúpio e vagina bifurcada, mas nenhum dos canais é utilizado para o parto ou para a excreção de urina.
Ao menos o gambá-de-orelha-preta (Didelphis aurita), possui uma glândula que exala odor desagradável na região posterior do corpo que é liberado quando o animal se sente ameaçado e é obrigado a se fingir de morto.
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