A expectativa para que a troca do controle acionário da BR 163, em Mato Grosso, até meados de fevereiro poderá não se cumprir. Recentemente, o então governador em exercício, Otaviano Pivetta, disse que o governo esperava iniciar as contratações de empresas para atuar na rodovia federal ate o final de fevereiro.
O problema que pode travar o processo é a dificuldade da empresa que detém a concessão em conseguir negociar dívidas. Por esse motivo, ela teria pedido junto a ANTT (Agência Nacional de Transporte Terrestre) a prorrogação.
O advogado Abel Sguarezzi, presidente da Comissão BR 163 da entidade, informou a realização com representante da empresa Rota do Oeste. Ele lembrou que a sociedade mato-grossense está vivenciando o período de troca do controle acionário da concessão para o Governo de Estado, por meio da MT Par, será seguido de obras.
“Algumas negociações principalmente com credores emperram o desfecho. Realizamos a cobrança sobre o estado caótico da manutenção da pista e atendimento ao usuário pela concessionária”, disse por meio de postagem em redes sociais.
Sguarezi confirmou que o pedido da CRO está na pauta da ANTT. O pedido feito pela concessionária seria para prorrogar por mais 60 dias o prazo para a troca do controle acionário.
“Mas estamos com muita esperança que vai dar certo. Existe vontade de todos os envolvidos”, pontuou.
O advogado lembra que os processos junto ao Tribunal de Contas da União e ANTT foram finalizados com a formalização de um TAC (Termo de Ajustamento de Conduta). Já o repasse do controle acionário para o MT Par depende da conclusão das negociações das dívidas.