Um cachorro por pouco não pisou em uma cobra jararaca e se isso acontecesse, certamente iria para a ‘cidade das quatro patas juntas’.
Com uma peçonha (veneno) potente, dificilmente o cachorrinho sairia vivo dessa.
No vídeo é possível ver o dog passando praticamente em cima da serpente. A cobra, por sua vez, não faz nada e sai do local.
De acordo com o biólogo Henrique Abrahão – O Biólogo das Cobras – a jararaca ataca quando se sente ameaçada. Outra explicação, de acordo com o profissional, sai muito caro para a jararaca ter que dar um bote e injetar veneno, somente para e defender, pois peçonha é essencial para a captura de animais que servirão de alimentos a ela.
A Cobra Jararaca
A cobra jararaca (nome científico: Bothrops jararaca) é uma serpente de até 1,6 m, encontrada no Brasil (da Bahia ao Rio Grande do Sul) e em regiões adjacentes no Paraguai e Argentina. Origina -se do tupi yara’raka.
Também é conhecida por jararaca-do-campo, jararaca-do-cerrado, jararaca-dormideira, jararaca-preguiçosa e jararaca-verdadeira.
A jararaca possui corpo marrom com manchas triangulares escuras e região ao redor da boca com escamas de cor ocre uniforme, peculiaridades que propicia uma excelente camuflagem.
Sua cor é marrom com amarelo escuro com rajas pretas. Perigosa, prepara o bote ao ver se aproximar qualquer ser. A cabeça tem uma faixa marrom que segue por trás do olho, dos dois lados da cabeça, de volta ao ângulo da boca tocando os três últimos supralabiais. A cor da língua é preta, e sua íris é ouro a ouro esverdeado.
Vive em ambiente preferencialmente úmidos, como beira de rios e córregos, onde também se encontram rato e sapos, seus pratos mais caçados. Dorme durante o dia debaixo de folhagens secas e úmidas, e gosta de tomar sol pós chuva.
No Brasil, as mordidas de jararaca (Bothrops jararaca) respondem por cerca de 90% do total de acidentes com humanos envolvendo serpentes. O veneno da jararaca pode provocar lesões no local da mordida, tais como hemorragia e necrose que podem levar, em casos mais graves, a amputações dos membros afetados.
Entretanto, o cientista brasileiro Mauricio Oscar da Rocha e Silva isolou da peçonha dessa serpente o BPP (peptídeo potencializador da bradicinina). Esse composto serviu, nos anos 60, para o farmacologista Sérgio Henrique Ferreira, que desenvolveu o Captopril, medicamento usado para o tratamento de hipertensão e casos de insuficiência cardíaca.
Atualmente, grupos da Universidade de São Paulo e da Universidade Federal do Rio de Janeiro estudam outras propriedades do veneno da Bothrops jararaca com possíveis efeitos contra doenças neurodegenerativas e trombose.
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