O recesso de final de ano se aproxima e, com esse período, também as viagens para recompensar o trabalho e sair da rotina. Para quem tem cães e gatos e não desiste de passar momentos especiais com seus bichinhos, é importante atenção a detalhes para garantir que a trajeto seja seguro e tranquilo para os animais e tutores.
Professora do curso de Medicina Veterinária da Unic Beira Rio, Drª Ana Helena Benetti Gomes, alerta quanto aos principais pontos para planejar um passeio longo.
“A avaliação da saúde do animal, feita por um médico veterinário é essencial. É importante levar na bagagem itens que remetam ao ambiente de convívio diário do bichinho para que ele não tenha alterações bruscas no comportamento quando chegar ao local de destino. Se possível, leve a cama, cobertor, brinquedos, tigelas de comida e água. Carteira de vacinação atualizada, coleira com plaquinha de identificação são fundamentais e não esqueça de checar se o local de hospedagem aceita pets”, lembra a médica veterinária.
Tutores devem ter em mãos o atestado sanitário do seu bicho de estimação, certificando de que o animal está em boas condições de saúde e atende às medidas definidas pelos órgãos públicos. A documentação é imprescindível até mesmo para trajetos feitos em veículo próprio. Em caso de viagem internacional, o comprovante de chipagem também é necessário. Consultas prévias às companhias aéreas devem ser feitas, certificando-se das exigências necessárias, sendo algumas específicas de algumas empresas.
Caixa de transporte
Além de ser uma exigência em companhias rodoviárias e aéreas, uma viagem de carro se torna mais segura quando o pet está acomodado em uma caixa de transporte confortável. O Código de Trânsito Brasileiro não permite que animais fiquem entre as pernas do passageiro ou nos bancos de veículos, assim como em caçambas de pick-ups e caminhonetes.
Cuidados no trajeto
A docente indica, também, que o trajeto deve conter paradas planejadas, para que os seus bichinhos possam fazer suas necessidades (urinar e defecar) e tomar água. O ideal é que os animais parem de se alimentar 3 horas antes da partida e não é recomendado dar a ele alimento durante as paradas, já que ele pode sofrer com enjoos logo em seguida. Na consulta prévia com o médico veterinário será orientado quando a possíveis episódios de vômito que o animal possa vir a sofrer em alguns casos, e que providências podem ser tomadas.
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