Os alunos do projeto Construtores do Futuro encerram o mês de dezembro com a cerimônia de formatura que promoveu a elevação de graduação e entrega de homenagens aos 40 cadetes mirins que se destacaram durante o ano, na noite de sexta-feira (16).
As atividades do projeto contam com ensinamentos que se baseiam em ética e cidadania. Os jovens participam do projeto no contraturno escolar. A solenidade contou com a presença de autoridades, pais e familiares.
O projeto Construtores do Futuro iniciou em 2015 e é comandado pela Associação dos Construtores do Futuro, formada por membros da sociedade organizada, órgãos de segurança, e de entidades sociais.
Na ocasião, a primeira-dama e secretária de Assistência Social, Janice Ribeiro, recebeu das mãos da presidente do projeto, Vanessa Pivetta, o título de Madrinha dos Construtores. “Me sinto agradecida pelo reconhecimento. Em 2015, tive a ideia de trazer, até então, um ousado projeto que busca levar os ensinamentos de ética, cidadania e educação ambiental aos jovens de nossa cidade que se encontram em situação de vulnerabilidade. Deixo aqui os meus parabéns aos formandos e agradeço de coração às famílias que apoiam e incentivam seus filhos a serem pessoas melhores”, agradece Janice.
O prefeito em exercício, Daltro Figur, parabenizou os formandos. “É um momento especial para Lucas do Rio Verde, para nossa sociedade, onde precisamos tanto de pessoas com boa índole, com educação, que valorize a família. Estamos saindo de um período político e vejo o quanto é necessário a formação de bom cidadão, de pessoas honestas, decentes para nos representarem e vocês estão no caminho”, enfatizou.
O cadete mirim Matheus Santana Souza foi um dos formados e se sente orgulhoso pela conquista. “O Construtores do Futuro nos ensina ter responsabilidade e saber respeitar o próximo. Me sinto com mais vontade de estudar, acordar cedo e cuidar melhor de mim”.
A merendeira Angélica de Oliveira é mãe da cadete Bianca Oliveira da Cruz e foi prestigiar a solenidade. “Bianca tem nove anos e com a oportunidade, tem aprendido muito e eu também com ela. Vejo a minha filha mais responsável, disciplinada. Ela mudou muito na questão de comportamento, está menos ansiosa. Tenho muito a agradecer”.
Participam do projeto crianças e adolescentes entre 10 e 16 anos que se encontram em vulnerabilidade social. A seleção é realizada por meio do Cras, Creas, Casa Lar, Pastoral da Criança, escolas e Conselho Tutelar. Para permanecer no projeto, os adolescentes devem ter notas boas e frequência exemplar na escola, cumprir o regulamento disciplinar, ser comportado e obediente, tratar a todos com respeito e educação.