Educação financeira – A vida é repleta de decisões financeiras. Mas ao entender o impacto do dinheiro sobre nossos pensamentos, também teremos maior capacidade na tomada de decisões não financeiras.
Para que as pessoas encontrem o equilíbrio do racional com o emocional na hora de investir, pegar um empréstimo ou a simples utilização do cartão de crédito no dia a dia, é necessário entender conceitos básicos de economia, matemática e controle emocional. Conceitos estes, que serão a base para a educação financeira.
Além disso, quando falo sobre conhecer de finanças, não me refiro apenas ao lado ambicioso do ser humano, de economizar e construir patrimônio, mas ao fato de tomar decisões conscientes, que trazem segurança ao indivíduo. Decisões essas que, se tomadas corretamente, auxiliarão você a ganhar, manter e multiplicar o seu capital, gerando uma melhor qualidade de vida para o resto de sua vida.
O conhecimento sobre finanças auxilia as pessoas em diversas situações do cotidiano, como a redução do endividamento (mediante a análise correta do crédito), o uso inteligente do cartão de crédito (evitando dívidas e faturas exorbitantes) etc. Aliás, pessoas que possuem o devido conhecimento utilizam o cartão a seu favor, enxergam como um aliado e não como um inimigo. Tratarei deste tema em um artigo específico no futuro.
Mas afinal, como melhorar a relação da população com o dinheiro?
Vejo que devemos começar primeiramente com os jovens nas escolas, que estão no ensino médio e podem começar a ter noções básicas de economia, para utilizarem o tempo e os juros compostos a seu favor, visando principalmente, uma aposentadoria independente do INSS.
Ao preparar estes jovens, formaremos uma geração futura sólida financeiramente.
Para adultos, o aprendizado pode estar em livros, vídeos ou profissionais da área financeira. Também há diversas opções, mas que dependem de si mesmo para ter atitudes iniciais, afinal, reitero, você é um adulto.
O futuro está na educação, seja ela qual for. Mas ao praticar a educação financeira, podemos separar o ego da real riqueza, que na minha visão é a qualidade de vida.
Rafael Maragno – Assessor de investimentos nº 34.961
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