21ª ZE: Sem lei seca, Justiça Eleitoral define planejamento de segurança para segundo turno

Representantes de forças de segurança em Lucas do Rio Verde participaram de reunião nesta quinta-feira (27)

Fonte: CenárioMT

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Assim como ocorreu no primeiro turno, no dia 2 deste mês, o segundo turno das eleições na 21ª Zona Eleitoral não terão restrição a comercialização e consumo de bebida alcoólica. A decisão foi tomada após reunião entre o juiz eleitoral, Hugo Freitas, com representantes das forças de segurança em Lucas do Rio Verde. A 21ª ZE abrange ainda os municípios de Tapurah e Itanhangá.

A não adoção da lei seca não foi a única medida utilizada no primeiro turno. Bloqueio para veículos nas proximidades dos colégios eleitorais será mantido. A iniciativa gerou boa repercussão durante a votação no primeiro turno. Ela foi adotada para evitar a presença de veículos com identificação de candidatos e melhorar o fluxo de pedestres.

“Foi feito um grande aparato de segurança aqui no município para que nós possamos trazer segurança a todos os eleitores, como foi feito no primeiro turno”, destacou Marcos Cunha, secretário de Segurança em Lucas do Rio Verde.

Pós eleição

O planejamento prevê ações não apenas durante o período de votação, que inicia às 7 horas e prossegue ao longo do dia, até às 16 horas. A preocupação também é relacionada para eventuais comemorações que acontecerão após a divulgação do resultado da campanha presidencial.

“Acreditamos que será uma eleição tranquila durante o período de votação e nós, como Polícia Militar, e pensando na segurança já estamos pensando no pós-eleição. Com certeza, independente do candidato que ganhar, acontecerão festejos, o que é normal. Nós vamos estar trabalhando para oferecer segurança às pessoas que estarão comemorando quem vença as eleições”, reforçou o comandante do 13º BPM, tenente coronel Paulo Secchi.

O juiz eleitoral, Hugo Freitas, comentou que o cenário favorável do primeiro turno, quando não ocorreram registros policiais relacionados ao consumo de álcool, levou a não adotar a lei seca. “Um dos fatores que motivou a não publicar essa portaria foi a inexistência de ocorrências criminais no primeiro turno em decorrência da eleição”, disse.

Filas de votação

Ao contrário do que ocorreu em algumas seções eleitorais, a expectativa é que não se formem longas filas durante a votação. No primeiro turno, o eleitor votou para definir ocupantes de cinco cargos. Agora, em Mato Grosso, a votação será apenas para presidente da república. “A esperança é que, nós estamos trabalhando pra isso e também por conta de outros fatores, para diminuir o tempo de espera dos eleitores na fila”, adiantou o magistrado.

O juiz eleitoral aproveitou para orientar os eleitores a respeito da documentação a ser apresentada no momento da votação e consulta prévia sobre local de votação e situação eleitoral. “Sobretudo aqueles que não votaram no primeiro turno, consultasse seu titulo junto ao site do TSE e verificar se está em vigor, não está cancelado, e qual seção que vota”, disse.

Outra orientação ao eleitor é para exercer a cidadania de forma silenciosa e individual. “Pode usar a camiseta que quiser, desde que seja de forma individual e silenciosa”, assinalou.

Urnas eletrônicas

Outra medida adotada pela Justiça Eleitoral é relacionada a eventuais substituições de urnas eletrônicas. No primeiro turno, 16 aparelhos tiveram que ser substituídos. Contudo, essas trocas não influenciaram na votação, já que o software não foi afetado.

Além de contar com maior número de urnas em contingência, a Justiça Eleitoral contará com um maior número de técnicos disponíveis para atuar nessas situações.

Formado em Jornalismo, possui sólida experiência em produção textual. Atualmente, dedica-se à redação do CenárioMT, onde é responsável por criar conteúdos sobre política, economia e esporte regional. Além disso, foca em temas relacionados ao setor agro, contribuindo com análises e reportagens que abordam a importância e os desafios desse segmento essencial para Mato Grosso.