A incidência de ocorrências envolvendo carga de produtos perigosos – aqueles que apresentam risco à vida humana ou ao meio-ambiente em geral – reduziu 27% em 2022 na BR-163/MT, no trecho sob concessão da Concessionária Rota do Oeste.
A melhora no quadro valida as ações adotadas pela empresa em conjunto com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), guiadas pelo Programa de Ação Emergencial (PAE) da Concessionária.
Na próxima segunda-feira (31.10.2022), a iniciativa será colocada novamente à prova na 7ª edição do Simulado de Produtos Perigosos prevista para as 8h, em Várzea Grande, no km 443 da BR-364.
Para garantir a segurança dos envolvidos e mitigar os riscos nas ocorrências, regularmente os colaboradores da Rota do Oeste que compõem a equipe de atendimento a ocorrências com produtos perigosos são submetidos a treinamentos presenciais de como proceder em situação emergencial.
O Simulado de Produtos Perigosos, realizado anualmente, é mais uma forma de atestar a eficiência do Programa de Ação Emergencial da empresa, bem como identificar melhorias.
O Simulado de Produtos Perigosos é a encenação de uma ocorrência que deve contar com todo o apoio da Concessionária Rota do Oeste, PRF, Corpo de Bombeiros, Secretaria Estadual de Meio-Ambiente (SEMA), CIOPAer e uma transportadora para uma reposta rápida e eficiente utilizando as diretrizes contidas no PAE buscando afetar ao mínimo o trânsito e o ambiente.
O acidente simulado na próxima segunda-feira deverá ter características agravantes como múltiplas vítimas e derramamento de carga.
Entre 1º de março a 31 de agosto de 2022 foram registradas 33 ocorrências com produtos perigosos, em comparação com 45 no mesmo período do ano passado. A queda se deu com a adoção de procedimentos conjuntos entre a Concessionaria e a Polícia Rodoviária Federal (PRF), como videoconferências com transportadores e demais órgãos envolvidos no atendimento em caos de derramamento de carga, transmitindo as informações e ações necessárias em resposta ao acidente em tempo real.
De acordo com o relatório de acompanhamento realizado pela Rota do Oeste e encaminhado à Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), o atendimento às ocorrências envolvendo produtos perigosos é dificultado justamente pela falta de um Plano de Ação Emergencial preestabelecido pelas transportadoras. O PAE deve conter as diretrizes, dados e informações que norteiem os procedimentos a serem tomados em emergências, para minimizar os impactos à população e ao meio ambiente.
Etanol lidera carga perigosa
A produção de etanol em Mato Grosso vem crescendo desde 2018, aumentando também o número de veículos e motoristas transportando esses produtos, muitas vezes sem experiência. Das 33 ocorrências dessa natureza registradas em 2022, em 38% dos casos o produto perigoso transportado era o álcool etílico.
Dessa forma, a fim de reduzir ainda mais a estatística, a Concessionária Rota do Oeste contatou as empresas indústrias do combustível Inpasa Brasil e FS para propor palestras de segurança viária com foco em sinistros envolvendo produtos perigosos aos colaboradores e gestores.