Uma criança de 11 anos morreu após ser picada por uma cobra peçonhenta na cidade de Tangará da Serra- Mato Grosso.
De acordo com a Vigilância Epidemiológica do munícipio, a família da vítima, que é indígena teria identificado o animal de forma errônea, o que levou a equipe médica a administrar um soro de uma outra espécie. A criança chegou a ser transferida para um hospital particular da cidade, mas não resistiu e morreu.
Segundo especialistas no assunto, é de extrema importância que a espécie do animal seja identificado para que o tratamento seja iniciado de maneira imediata e correta.
O que fazer em caso de acidente com animais peçonhentos?
- Procure atendimento médico imediatamente.
- Informe ao profissional de saúde o máximo possível de características do animal, como: tipo de animal, cor, tamanho, entre outras.
- Se possível, e caso tal ação não atrase a ida do paciente ao atendimento médico, lave o local da picada com água e sabão (exceto em acidentes por águas-vivas ou caravelas), mantenha a vítima em repouso e com o membro acometido elevado até a chegada ao pronto socorro.
- Em acidentes nas extremidades do corpo, como braços, mãos, pernas e pés, retire acessórios que possam levar à piora do quadro clínico, como anéis, fitas amarradas e calçados apertados.
- Não amarre (torniquete) o membro acometido e, muito menos, corte e/ou aplique qualquer tipo de substancia (pó de café, álcool, entre outros) no local da picada.
- Especificamente em casos de acidentes com águas-vivas e caravelas, primeiramente, para alívio da dor inicial, use compressas geladas de água do mar (ou pacotes fechados de gelo – “cold packs” – envoltos em panos, se disponível). A remoção dos tentáculos aderidos à pele deve ser realizada de forma cuidadosa, preferencialmente com uso de pinça ou lâmina. Procure assistência médica para avaliação clínica do envenenamento e, se necessário, realização de tratamento complementar.
- Não tente “chupar o veneno”, essa ação apenas aumenta as chances de infecção local.