O pagamento do abono salarial ano-base 2020 teve o maior percentual de pagamento do benefício, segundo o governo: 98% dos trabalhadores já sacaram o benefício. Até 18 de abril, foram pagos 23.859.895 de benefícios, do total de 24.338.619, segundo o governo federal.
O PIS, pago pela Caixa Econômica Federal, teve o total de 21.509.066 de benefícios pagos – taxa de cobertura de 99,4%. Já no caso do Pasep, pago pelo Banco do Brasil, foram pagos 2.350.829, taxa de cobertura de 86,9%.
O total pago no caso do PIS é de R$ 19,5 bilhões, e do Pasep, de R$ 2,6 bilhões, totalizando R$ 22,1 bilhões em recursos, do total de R$ 22,54 bilhões a serem pagos no ano-base 2020.
Não sacaram ainda o benefício 478.724 de trabalhadores – 125.624 são do PIS e 353.100 são do Pasep.
Quem tem direito
Tem direito ao abono salarial quem recebeu, em média, até dois salários mínimos mensais com carteira assinada e exerceu atividade remunerada durante, pelo menos, 30 dias, no ano-base de pagamento.
É preciso ainda estar inscrito no PIS-Pasep há pelo menos cinco anos e ter os dados atualizados pelo empregador na Relação Anual de Informações Sociais (Rais).
O calendário de recebimento leva em consideração o mês de nascimento, para trabalhadores da iniciativa privada, e o número final da inscrição, para servidores públicos.
O PIS é destinado aos trabalhadores do setor privado e é pago na Caixa Econômica Federal. Já o Pasep é pago para servidores públicos por meio do Banco do Brasil.
Quem não têm direito
- empregado (a) doméstico (a);
- trabalhadores rurais empregados por pessoa física;
- trabalhadores urbanos empregados por pessoa física;
- trabalhadores empregados por pessoa física equiparada a jurídica.
Qual é o valor?
O valor do abono salarial pode chegar ao valor de até um salário mínimo, de acordo com a quantidade de meses trabalhados. Só recebe o valor total quem trabalhou os 12 meses do ano anterior.
Com o aumento do salário mínimo desde 1º de janeiro, o valor do abono salarial passa a variar de R$ 101 a R$ 1.212, de acordo com a quantidade de meses trabalhados. Só receberá o valor máximo quem trabalhou os 12 meses de 2020.