Para surpresa de ninguém, o senador Carlos Fávaro (PSD) disse que é contra a instalação, no Senado, de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar as denúncias de corrupção no Ministério da Educação (MEC).
O discurso de político mato-grossense, apoiador de Jair Bolsonaro (PL), é de que a CPI pode ser utlizada como “palanque eleitoral”.
O MEC está no olho do furacão, depois que os jornais O Estado de S. Paulo e Folha de São Paulodenunciaram um suposto “balcão de negócios”, controlado por dois pastores evangélicos, que cobravam propina de prefeitos para liberar verbas da Educação.
Gravação publicada pela Folha mostra comversa do ex-ministro da Educação, Milton Ribeiro, dizendo que os pastores eram recebidos no MEC “a pedido de Bolsonaro”.
Além de Fávaro, os senadores Jayme Campos (UB) e Wellington Fagundes (PL) fazem de conta que não é com eles, quando são questionados sobre a CPI do MEC.
WF é bolsonarista assumido, de quem quer apoio, achando que isso será fundamental para sua reeleição.
JC não assume de público, mas sempre foi simpático a Bolsonaro e famíla.
Se depender dos senadores de Mato Grosso, essa CPI nunca sairá do papel.