Falta de manutenção deixa um veículo parado a cada 15 minutos na BR-163

Câmeras da Rota do Oeste flagram duas ocorrências em menos de 24 horas

Fonte: REDAÇÃO

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A falta de manutenção deixa um veículo parado, em média, a cada 15 minutos na BR-163/MT e representa 32% dos atendimentos realizados pelas equipes operacionais Rota do Oeste no trecho sob concessão, de Itiquira a Sinop.

De 1ª de janeiro a 31 de março de 2022, a Concessionária registrou 27.130 atendimento, sendo 8.772 relacionados a panes mecânicas, elétricas e superaquecimento do motor. A falta de manutenção deixa um veículo parado, em média, a cada 15 minutos na BR-163/MT e representa 32% dos atendimentos realizados pelas equipes operacionais Rota do Oeste no trecho sob concessão, de Itiquira a Sinop. De 1ª de janeiro a 31 de março de 2022, a Concessionária registrou 27.130 atendimento, sendo 8.772 relacionados a panes mecânicas, elétricas e superaquecimento do motor.

Os dados estatísticos da Rota do Oeste demonstram que em 2022 as ocorrências relacionadas às panes diminuíram 3% em comparação ao mesmo período de 2021, mas a queda ainda é considerada pequena. O diretor de Operações da Concessionária, Wilson Ferreira, aponta que toda redução de ocorrências é positiva, mas destaca que a conscientização dos motoristas ainda precisa ser ampliada quando o assunto é a manutenção dos veículos. “A manutenção veicular, quando feita de forma periódica, garante a segurança do condutor, de terceiros; aumenta a vida útil do veículo e ainda resulta em economia, uma vez que pequenos problemas são identificados e sanados de forma imediata”.

Flagrantes – Sobre a segurança viária, o diretor frisa ainda que todo cuidado é fundamental para diminuir a chance de se envolver em um acidente. Duas panes mecânicas flagradas pelas câmeras de segurança da Concessionária Rota do Oeste, em menos de 24 horas, nas praças de pedágio de Nobres e de Lucas do Rio Verde demonstram a importância da manutenção veicular na segurança.

Um especialista em mecânica da Rota do Oeste analisou a ocorrência registrada pelas câmeras de pedágio de Nobres. Na avaliação dele, as imagens sugerem que pode ter ocorrido uma falha nos freios. Aparentemente, o motorista tentou frear ao se aproximar da praça de pedágio, mas somente os freios do cavalo funcionaram. O sistema de frenagem dos vagões pode ter falhado e, com isso, fez com que o veículo rodasse algumas vezes na pista, parando em ‘L’. Por sorte, nenhum outro motorista foi atingido e o condutor da carreta saiu ileso.

O outro registro, captado pelo sistema de segurança da praça de pedágio de Lucas do Rio Verde, flagra o momento em que o motorista percebe que vai bater em um veículo parado na cabine de arrecadação e tenta desviar, mas termina atingindo uma barreira de proteção conhecida como ‘nariz de touro’. Mais uma vez a falha mecânica colocou em risco a segurança do condutor do veículo, de outros motoristas que percorrem a rodovia e dos funcionários que trabalham na região.

Segundo Ferreira, na maioria das vezes a falha mecânica pode ser evitada. São raros os casos que o veículo passa por uma vistoria e terminar apresentando problema durante a viagem. “Acontece, mas não é comum. Geralmente, os veículos que apresentam panes já vêm dando sinais, que são ignorados, seja por falta de tempo do condutor, falta de dinheiro ou descuido”.

Manutenção é vida

Tenha um mecânico de confiança;

Faça a manutenção regular do veículo e verifique sempre:
 Condições dos pneus;
 Luzes de sinalização;
 Água, óleo e fluídos do motor;
 Paletas limpadoras de para-brisas;
 Sistema de freios;
 Parte elétrica;
 Não faça isolamento inadequado do sistema de frenagem.

Gustavo Praiado é jornalista com foco em notícias de agricultura. Com uma sólida formação acadêmica e vasta experiência no setor, Gustavo se destaca na cobertura de temas relacionados ao agronegócio, desde insumos até tendências e desafios do setor. Atualmente, ele contribui com análises e reportagens detalhadas sobre o mercado agrícola, oferecendo informações relevantes para produtores, investidores e demais profissionais da área.