A Associação Construtores do Futuro, de Lucas do Rio Verde, vai receber um recurso de R$ 128 mil da Prefeitura do município. O valor será usado para a manutenção dos atendimentos a crianças e adolescentes do município.
A entidade foi criada em 2015 com o objetivo de atender crianças e adolescentes de até 16 anos. São cerca de 100 alunos atendidos a cada período. Eles recebem orientações diversas com o objetivo de auxiliar na formação do caráter de cada um deles.
“É um projeto transformador que leva essas crianças a se tornarem cidadãos melhores na cidade, estarem preparados pra viver em sociedade. Esse é o foco. Eu diria que uma criança dessas, quando ela passa a fazer parte do projeto, ela tem que aprender a respeitar as pessoas que estão em seu redor”, opinou o presidente da entidade, Pedro Góis.
Contraturno escolar
Para participar do projeto, a criança ou adolescente tem que cumprir alguns requisitos. Um deles é estar matriculado. As atividades do Construtores do Futuro acontecem num dos espaços do Parque Roberto Munaretto. Elas são aplicadas no contraturno escolar.
O presidente sugere que as pessoas visitem o local onde ocorrerem as atividades e conheçam o projeto. “Conheçam como que se trabalha com essas crianças. Os que chegam de manhã tem todo um trabalho de palestra, de aulas pra para ser atendidos. Tem esporte, tem lazer, tem palestra de formação pra eles e também tem o alimento que é que é que é passado pra eles”, explicou.
Góis diz ainda que a associação tem buscado envolver os pais dos alunos, já que projeto influencia no ambiente familiar. “É que a gente não pode trazer as crianças para o projeto e achar que só nós vamos ser responsáveis em promover a mudança que eles precisam”, cita o presidente. “Pra que a gente possa ter melhores resultados, tanto no filho como também no comportamento das famílias em relação a essas as suas devidas responsabilidades”, assinala.
Ampliação do projeto
Com o êxito do Construtores do Futuro em Lucas do Rio Verde, existe a possibilidade de ampliar suas atividades, atendendo mais crianças e adolescentes. A ideia é desenvolver o projeto em outros bairros.
Góis informou que a associação tem buscado apoio junto a empresas e orientado que elas aproveitem e optem pela dedução de parte do Imposto de Renda para o Fundo da Infância e Adolescência. A mesma regra vale para pessoas físicas.
“Através dos recursos, as organizações sociais conseguem trabalhar, estender mais seus projetos, de atendimento a sociedade, de uma forma muito mais abrangente e com maior qualidade também”, avaliou.
Orçamento apertado
A Associação Construtores do Futuro tem um orçamento anual em despesas de aproximadamente R$ 200 mil. O repasse que o município foi autorizado nesta segunda-feira a fazer vai atenuar, mas não resolve os problemas da entidade.
A diretoria da associação é composta por voluntários. Por outro lado, é necessário pagar professores e outros profissionais envolvidos. “O valor repassado pelo município é importante pra gente sanar essas despesas”, pontuou Góis, que reforça o pedido para que pessoas físicas e jurídicas procurem deduzir parte do Imposto de Renda para atender organizações sociais que atuam no município.
