Um cachorro-do-mato (Cerdocyon thous) invadiu uma residência e foi resgatado por uma equipe do Corpo de Bombeiros.
O resgate do cachorro-do-mato, também conhecido por lobete, acontece nesta terça-feira (15) no município de Sorriso, em Mato Grosso.
Os moradores da casa ficaram apavorados com a visita inesperada do animal silvestre, pois cachorro-do-mato estava agitado e agressivo.
Os militares (1ªCBM) utilizaram uma espécie de gaiola para capturar o animal.
ASSISTA:
O cachorro-do-mato
Cachorro-do-mato ou lobete (Cerdocyon thous) é uma espécie de canídeo endêmico da América do Sul. Habita as regiões costeiras e montanhosas, adaptando-se a altitudes até 3 000 metros acima do nível do mar.
Três, das suas seis subespécies, podem ser encontradas no Brasil, sendo elas: C. t. entrerianus, encontrada no sul e sudeste do Brasil; C. t. azarae, no sudeste e centro-oeste e C. t. thous, no nordeste e norte.
O cachorro-do-mato possui uma coloração variável, exibindo uma pelagem predominantemente marrom-acinzentada, com áreas vermelhas no rosto e nas pernas, e orelhas e cauda de ponta preta.
Possui pernas curtas e fortes e sua cauda é longa e espessa. Pode atingir um peso adulto de 4,5 a 7,7 quilos. O comprimento médio da cabeça e do corpo é de 64,3 centímetros e o comprimento médio da cauda é de 28,5 centímetros.
A pelagem é curta e grossa. Possuem patas escuras e orelhas arredondadas, medianas e escuras nas pontas. Focinho comprido e moderadamente estreito. É uma espécie que não apresenta dimorfismo sexual.
É uma espécie considerada noturna, abrigando-se em ocos de árvores e tocas durante o dia. Os esconderijos e tocas geralmente são encontrados em arbustos e na grama espessa.
Apesar de serem capazes de abrir túneis, preferem utilizar as tocas de outros animais. Os métodos de caça são adaptados ao tipo de presa. Vários sons característicos são emitidos pelo graxaim-do-mato, como latidos, zumbidos e uivos, que ocorrem frequentemente quando os pares perdem o contato um com o outro.
O graxaim-do-mato cria equipes monogâmicas para a caça; grupos de vários pares monogâmicos podem se formar durante a estação reprodutiva. O territorialismo foi notado durante a estação seca; durante a estação das chuvas, quando há mais comida, prestam menos atenção ao território.
É um animal onívoro e oportunista. Sua dieta inclui frutos (sendo considerado um dispersor de sementes), ovos; artrópodes; anfíbios; répteis; mamíferos de pequeno porte; crustáceos; e carcaças de animais mortos.
Quando em estação chuvosa, esses animais alimentam-se majoritariamente de frutos e insetos, ao passo que em estações secas consomem pequenos mamíferos, como por exemplo roedores.
Alimenta-se de frutos da embaúba, figueira, baguaçu, entre outros. Podem ser observados nas margens de estradas, onde procuram restos de animais atropelados e, por isso, são também vítimas de atropelamentos.
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