Cobra venenosa é encontrada dentro de empresa; veja

Fonte: CenarioMT

Ainda de acordo com o especialista, era uma sucuri fêmea com mais de 20 anos e ainda com alto poder de reprodutivo.
Ainda de acordo com o especialista, era uma sucuri fêmea com mais de 20 anos e ainda com alto poder de reprodutivo.

Uma cobra venenosa foi encontrada dentro de uma empresa em Jaraguá do Sul, no estado de Santa Catarina (SC).

A cobra é da espécie jararacuçu (Bothrops jaracussu), uma das mais venenosas do Brasil. A serpente estava debaixo de uma máquina na empresa.

Funcionários foram operar a máquina, quando a cobra saiu e ficou em um canto. O resgate da jararacuçu foi feito pelo biólogo Gilberto Duwe, da Fundação Jaraguaense de Meio Ambiente – Fujama.

A Jararacuçu

A Jararacuçu –  Bothrops jararacussu – conhecida tambem como jararacuçu-verdadeirosurucucusurucucu-douradasurucucu-tapeteurutu-douradourutu-estrela e patrona, é uma víbora venenosa da família dos viperídeos.

De até 2 m de comprimento e coloração dorsal variável entre cinza, rosa, amarelo, marrom ou preto, com manchas triangulares marrom-escuras. É encontrada na Bolívia, Brasil (Bahia e Mato Grosso até o Rio Grande do Sul), Paraguai e Argentina.

A espécie tem dimorfismo sexual, sendo as fêmeas maiores que os machos e diferentes na coloração: ele é cinza e ela, amarelada. São muito temidas pela quantidade de veneno que podem injetar. Localizar uma jararacuçu no meio da floresta não é fácil porque ela possui uma camuflagem quase perfeita e, mesmo para olhos treinados, quase sempre passa despercebida.

As jararacuçus costumam tomar sol para se aquecerem durante o dia e preferem caçar à noite.

Os adultos alimentam-se de pequenos roedores e aves e os juvenis se alimentam de pequenos anfíbios, minhocas e até de alguns insetos.

A reprodução é ovovivípara, nascendo entre 16 e 20 filhotes no início da estação chuvosa.

Bothrops jararacussu, conhecida como jararacuçu, jararacuçu-verdadeiro, surucucu, surucucu-dourada, surucucu-tapete, urutu-dourado, urutu-estrela e patrona, é uma víbora venenosa da família dos viperídeos
O Biólogo Jackson Preuss, deparou-se com uma Jararacuçu. Foto: arquivo pessoal.

Pesquisadores de universidades paulistas identificaram uma proteína presente no veneno da cobra jararacuçu que pode ajudar no tratamento da covid-19. O peptídeo identificado, ou seja, uma parte da proteína, inibiu 75% da capacidade do vírus de se replicar em células de macaco. O estudo da Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (Unesp), em Araraquara (SP), foi publicado na revista científica Molecules, em 12 de agosto de 2021.

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