Janeiro Roxo debate identificação e tratamento da hanseníase

Segundo profissionais, uma das grandes dificuldades enfrentadas é o preconceito em relação à doença

Fonte: Claudia Lazarotto com informações da Agência Brasil

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Janeiro não é somente Branco. É Roxo também. E a cor é para chamar a atenção em relação à uma doença silenciosa; mas que de acordo com a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), anualmente são registrados cerca de 30 mil novos casos/ano. Trata-se da hanseníase. E para debater questões relativas a como identificar nos pacientes e realizar o encaminhamento correto via rede pública de saúde, nesta terça-feira (25), a dermatologista Juliana Alves Reis irá ministrar uma capacitação voltada aos enfermeiros da rede pública. Entre às 7 às 11 horas, a doutora Juliana estará na sede do Conselho Municipal de Saúde (Avenida Blumenau Sul, 2624) para a capacitação.

As discussões sobre o tema em Sorriso já tiveram início na última sexta-feira (21), quando a fisioterapeuta Carla Di Domênico Martins trabalhou o tema também com os enfermeiros que atuam diretamente nas unidades de saúde do Município. Carla pontua que, se identificada a doença tem tratamento e cura.

Janeiro Roxo

O Dia Mundial de Combate e Prevenção da Hanseníase é celebrado sempre no último domingo do mês de janeiro, o que faz com o mês também carregue o nome de “Janeiro Roxo” especificamente neste ano, a data cai no dia 30 e o tema da campanha é “Precisamos falar sobre hanseníase”.

Os sintomas são manchas na pele, resultando em lesões e perda de sensibilidade na área afetada. Em alguns casos também são relatadas fraqueza muscular e sensação de formigamento nas mãos e nos pés. Quando os casos não são tratados no início dos sinais, a doença pode causar sequelas progressivas e permanentes, incluindo deformidades e mutilações, redução da mobilidade dos membros e até cegueira.

A hanseníase é uma doença infecciosa causada pela bactéria Mycobacterium Leprae, também conhecida como bacilo de Hansen (em homenagem à Gerhard Hansen, o médico e bacteriologista norueguês descobridor da doença, em 1873). O bacilo se reproduz lentamente e o período médio de incubação e aparecimento dos sinais da doença é de aproximadamente cinco anos, de acordo com informações da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas).

Gustavo Praiado é jornalista com foco em notícias de agricultura. Com uma sólida formação acadêmica e vasta experiência no setor, Gustavo se destaca na cobertura de temas relacionados ao agronegócio, desde insumos até tendências e desafios do setor. Atualmente, ele contribui com análises e reportagens detalhadas sobre o mercado agrícola, oferecendo informações relevantes para produtores, investidores e demais profissionais da área.

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