Luverdenses participam de pesquisa sobre retorno do atendimento presencial da Defensoria Pública

Pesquisa ‘ouviu’ cerca de 300 pessoas entre os dias 27 de julho e 5 de agosto. Consultas foram por meio da internet

Fonte: CenárioMT com informações Assessoria

lucas do rio verde aérea
(Foto: Ascom Prefeitura)

Cerca de 300 pessoas residentes em várias cidades mato-grossenses participaram de uma pesquisa sobre o retorno do atendimento presencial da Defensoria Pública. Moradores de Lucas do Rio Verde também se manifestaram acerca da pesquisa. A pesquisa foi realizada entre os 27 de julho e 05 de agosto, por meio de formulário do Google, disponibilizado virtualmente à população do Estado.

Para 75,2% das 298 pessoas ouvidas em pesquisa de opinião feita pela Ouvidoria-Geral da Defensoria Pública de Mato Grosso, o órgão deve retomar o atendimento presencial. A maioria ouvida disse também que prefere o atendimento presencial, por agendamento, 56% das 257 pessoas que responderam a essa pergunta. E 45% das 299 pessoas ouvidas disseram que se sentem confortáveis em receber o atendimento presencial. Paralelo a isso, 43% de 297 pessoas disseram já ter recebido a primeira dose da vacina contra Covid-19.

Ao todo a pesquisa apresentou 15 perguntas, sendo 13 objetivas e duas que pediam respostas por extenso, sendo que nem todas exigiam o preenchimento obrigatório. Do total de 301 pessoas ouvidas, apenas 60 indicaram a idade e dessas, 80% têm entre 25 e 54 anos, sendo a maioria, 33%, do grupo de 35 a 44 anos.

Avaliação

Além da vontade da população, a pesquisa também quis saber como ela avalia o atendimento virtual. Para a maioria, 47,5% de 299 pessoas, o atendimento remoto foi prejudicial ao cidadão. Na pergunta seguinte, as pessoas puderam expressar os motivos que as levaram a avaliar o modelo dessa forma.

Para a maioria, 33% das 56 pessoas que responderam, o maior problema foi a falta de acesso a equipamentos eletrônicos e à internet, em seguida, aparece a dificuldade em expressar corretamente o serviço desejado, 32%, e por último, para 17%, o atendimento remoto é demorado.

As vantagens do atendimento remoto também foram listadas. Para 36,2% das 56 pessoas que responderam, o modelo previne o contágio da Covid-19, para 15,5% esse tipo de atendimento é rápido e para outros 15,5%, é acessível e econômico.

Ao ser questionado se, caso o atendimento presencial for retomado, irá presencialmente no órgão, a maioria, 49,2% dos 61 cidadãos que responderam à pergunta, disseram que sim.

Debate

“A retomada do atendimento presencial foi tema de debate em reunião do órgão colegiado da Defensoria Pública, o Conselho Superior, no final do mês passado. E para auxiliar na tomada de decisão, a Ouvidoria-Externa decidiu ouvir a população, por meio de pesquisa. Esses números foram apresentados aos conselheiros na manhã de sexta-feira (6/8) e o tema será analisado e debatido. Mas, a decisão final sobre se o presencial será retomado, caberá ao defensor público-geral, Clodoaldo Queiroz”, explica o ouvidor-geral, Cristiano Preza.

A pesquisa foi disponibilizada à população por meio do aplicativo WhatsApp e também, por meio de link e matéria no site da Defensoria Pública, e nas mídias sociais. Para o ouvidor, o número de participantes foi bom. “Tivemos a média de 37 pessoas respondendo à pesquisa por dia. É uma boa amostragem”, avalia.

Preza informa que no dia 20 deste mês entregará outra pesquisa, essa feita com o cidadão que tem buscado atendimento direto nos Núcleos. Ela será feita em Cuiabá e no interior nas próximas semanas. “A maioria entende que o órgão deve voltar, atendendo a todos os protocolos de segurança definidos pelo Ministério da Saúde e Organização Mundial de Saúde. E na avaliação da maioria, retomar, à princípio, de forma híbrida, é uma saída. Mas, nenhuma decisão foi tomada. O defensor público-geral abriu um procedimento no qual coleta informações para tomar essa decisão e essas pesquisas serão anexadas lá”, concluiu o ouvidor.

Formado em Jornalismo, possui sólida experiência em produção textual. Atualmente, dedica-se à redação do CenárioMT, onde é responsável por criar conteúdos sobre política, economia e esporte regional. Além disso, foca em temas relacionados ao setor agro, contribuindo com análises e reportagens que abordam a importância e os desafios desse segmento essencial para Mato Grosso.