O documentário da campeã do Big Brother Brasil da edição de 2021 já está no ar e Juliette Freire fez questão de lembrar da irmã, que morreu por complicação de um AVC quando a advogada tinha apenas 17 anos de idade.
De acordo com o documentário, dias antes de entrar na casa mais vigiada do Brasil, Juliete escreveu uma carta e deixou viva a memória da irmã, Julienne Freire e resolveu lembrar da convivência com ela.
No segundo episódio do documentário Você Nunca Esteve Sozinha – O Doc de Juliette, a campeã do Big Brother Brasil 21 se emociona ao relembrar a perda da irmã, vítima de AVC aos 17 anos.
“Um dia, estava estudando, e recebi uma ligação de surpresa, dizendo: ‘Sua irmã está no hospital’. Achei que era uma coisa pequena. Cheguei ao hospital – um hospital público, lotado, aquele caos, cheio de gente – e minha avó abraçada com ela. Puxei uma médico de lado e perguntei: ‘Por favor, me diga o que minha irmã tem, eu resolvo agora’. A médica falou: ‘Acho que é meningite ou AVC e, se eu fosse você, tirava ela daqui'”, relembra Juliette Freire.
“Ela estava em cima de uma maca, não era nem uma cama, tremendo igual vara verde. Eu falei: ‘Não tem um lençol não?’. Aí ela trouxe uns cinco rolos de papel higiênico para cobri-la. Aquilo doeu dentro de mim”, desabafa a avó de Juliette, Maria de Souza.
A amiga de Juliete, Sayane Gomes, recorda de como foi dificil consolar a amiga: “Até hoje é doloroso falar. A Juliette se enterrou junto com Julienne. Isso eu falo com propriedade porque vi. Tinha hora que a gente tinha que ir lá falar: ‘Amiga, tu tá viva. Vamos ali. É difícil, mas foi a vontade de Deus'”, relembra.
“O mundo parou. Eu não sentia mais nada. Perdi a minha fé, perdi tudo. E a minha mãe, coitada, ela ficava desesperada. Todos os dias, ela ia chorar na minha cama, pedindo para eu não fazer isso, porque ela não ia aguentar perder duas filhas, e eu não tinha escolha, ia matar a minha mãe também e não queria fazer isso com ela. Aí engoli no seco e falei: ‘Vou viver'”, afirma Juliette, emocionada.