Preocupado com a situação envolvendo fornecimento e uso de oxigênio em hospitais de Mato Grosso, o vereador Márcio Albieri (PSD) sugeriu aos demais vereadores de Lucas do Rio Verde apresentar indicação à Prefeitura Municipal. A proposta é implantar uma usina de oxigênio que atenderia o Hospital São Lucas e o Pronto Atendimento Municipal (PAM).
Albieri citou como referência a Santa Casa de Cianorte, interior do Paraná. A unidade médica sofreu com o problema e instalou uma usina. Além de produzir o próprio oxigênio, ela ainda passou a socorrer hospitais de cidades próximas.
A situação envolvendo o fornecimento do produto tem sido um problema para as gestões de hospitais e municípios e foi agravada com a pandemia do coronavírus. Com internações em UTI no limite há vários dias, o consumo de oxigênio hospitalar seguiu a mesma tendência. Varias cidades declararam Estado de Emergência pela redução da oferta e iminência de desabastecimento
Ontem (05), durante a sessão da Câmara em que a indicação foi apresentada, Albieri detalhou como tomou conhecimento do processo de instalação de uma usina de oxigênio. O vereador ainda fez o levantamento de consumo do São Lucas e do PAM, além dos custos para a implantação. As pesquisas indicaram uma empresa que loca equipamentos para atender as duas unidades de saúde ao custo de R$ 60 mil mensais. Porém, Márcio acredita que o ideal seria a aquisição de uma usina, visto que a utilização de oxigênio é permanente. O orçamento, de aproximadamente R$ 2 milhões, teria sido encaminhado ao hospital.
“Isso garantiria a autossuficiência para o Hospital São Lucas, para o PAM”, assinalou.
O vereador acrescentou que seria possível ainda destinar cilindros para os PSF’s locais, além de eventuais socorros a hospitais de cidades vizinhas.
Em entrevista à imprensa, Albieri afirmou que a instalação demoraria em torno de 45 dias. A empresa informou que em 30 dias resolveria os tramites burocráticos e durante esse período realizaria um procedimento técnico chamado ‘peneira atômica’, que seria a mistura de oxigênio nos cilindros. “Ele demoraria em torno de 40 dias”, informou o vereador.
“Passando a pandemia, essa usina fica para o hospital. Ela é de fácil manutenção, uma pessoa é suficiente pra cuidar da manutenção dela”, reforçou.
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Vereadora Ideiva Foletto, sugeriu por meio de indicação ao Prefeito municipal, que a educação seja considerada atividade essencial no município.