Lucas: Com usina, hospital pode se tornar autossuficiente em relação a oxigênio, diz vereador

Márcio Albieri sugeriu instalação por meio de indicação que foi assinada pelos demais vereadores de Lucas do Rio Verde

Fonte: Da Redação

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Foto: João Ricardo/CenárioMT

Preocupado com a situação envolvendo fornecimento e uso de oxigênio em hospitais de Mato Grosso, o vereador Márcio Albieri (PSD) sugeriu aos demais vereadores de Lucas do Rio Verde apresentar indicação à Prefeitura Municipal. A proposta é implantar uma usina de oxigênio que atenderia o Hospital São Lucas e o Pronto Atendimento Municipal (PAM).

Albieri citou como referência a Santa Casa de Cianorte, interior do Paraná. A unidade médica sofreu com o problema e instalou uma usina. Além de produzir o próprio oxigênio, ela ainda passou a socorrer hospitais de cidades próximas.

A situação envolvendo o fornecimento do produto tem sido um problema para as gestões de hospitais e municípios e foi agravada com a pandemia do coronavírus. Com internações em UTI no limite há vários dias, o consumo de oxigênio hospitalar seguiu a mesma tendência. Varias cidades declararam Estado de Emergência pela redução da oferta e iminência de desabastecimento

Ontem (05), durante a sessão da Câmara em que a indicação foi apresentada, Albieri detalhou como tomou conhecimento do processo de instalação de uma usina de oxigênio. O vereador ainda fez o levantamento de consumo do São Lucas e do PAM, além dos custos para a implantação. As pesquisas indicaram uma empresa que loca equipamentos para atender as duas unidades de saúde ao custo de R$ 60 mil mensais. Porém, Márcio acredita que o ideal seria a aquisição de uma usina, visto que a utilização de oxigênio é permanente. O orçamento, de aproximadamente R$ 2 milhões, teria sido encaminhado ao hospital.

“Isso garantiria a autossuficiência para o Hospital São Lucas, para o PAM”, assinalou.

O vereador acrescentou que seria possível ainda destinar cilindros para os PSF’s locais, além de eventuais socorros a hospitais de cidades vizinhas.

Em entrevista à imprensa, Albieri afirmou que a instalação demoraria em torno de 45 dias. A empresa informou que em 30 dias resolveria os tramites burocráticos e durante esse período realizaria um procedimento técnico chamado ‘peneira atômica’, que seria a mistura de oxigênio nos cilindros. “Ele demoraria em torno de 40 dias”, informou o vereador.

“Passando a pandemia, essa usina fica para o hospital. Ela é de fácil manutenção, uma pessoa é suficiente pra cuidar da manutenção dela”, reforçou.

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Vereadora Ideiva Foletto, sugeriu por meio de indicação ao Prefeito municipal, que a educação seja considerada atividade essencial no município.

Formado em Jornalismo, possui sólida experiência em produção textual. Atualmente, dedica-se à redação do CenárioMT, onde é responsável por criar conteúdos sobre política, economia e esporte regional. Além disso, foca em temas relacionados ao setor agro, contribuindo com análises e reportagens que abordam a importância e os desafios desse segmento essencial para Mato Grosso.