Durante reunião realizada na tarde de sábado (27), no Plenário da Câmara, para debater sobre a suspensão das aulas presenciais determinada pelo decreto estadual 874, foi criada uma comissão para buscar apoio da Assembleia Legislativa para que a educação passe a fazer parte da lista de atividades essenciais.
Na discussão estiveram presentes, a secretária municipal de Educação e Cultura, Lucia Drechsler, o secretário de Desenvolvimento Econômico, Cláudio Oliveira, o procurador do Município, Daniel Mello, vereadores, representantes de escolas e creches particulares; e membros da OAB Sorriso, Sindicato Rural, CDL e Aces. “Criamos uma comissão formada por representantes do Executivo, Legislativo e da rede privada de ensino, que vai trabalhar por um documento a ser encaminhado aos deputados, solicitando que transformem a educação como atividade essencial”, explica a secretária.
Segundo Lúcia, todas as unidades de ensino do município estão seguindo à risca o protocolo de biossegurança, o que torna o espaço escolar um local de baixo risco de disseminação do vírus. “Estamos acompanhando de perto todas as situações e sabemos que o risco de contágio dentro das unidades escolares é muito pequeno”, diz.
Segundo o presidente da Casa de Leis, Leandro Damiani, a intenção é entregar os levantamentos ao governo estadual para que se revogue o fechamento das universidades, creches e escolas, inclusive as de cursos profissionalizantes. “Estaremos na Capital do Estado em busca de apoio dos deputados para que o governador reveja essa situação”, diz.
Seguindo as determinações do decreto estadual, ficam suspensas em Sorriso, por 10 dias, as atividades presenciais nas escolas públicas, particulares e de ensino superior.