Mediante a preocupação com o contágio do novo coronavírus, a primeira-dama de Cuiabá, Márcia Pinheiro, e a secretária da Mulher, Luciana Zamproni, transferiram para o mês de abril a agenda de 11 de março, que teria como convidada a secretária nacional de Mulheres, do Ministério dos Direitos Humanos, Cristiane Britto e da primeira-dama Michelle Bolsonaro. A atividade integraria as atividades do ‘Março Mulher’.
Segundo Márcia Pinheiro, o momento é de cuidado com os cuiabanos e por isso a decisão. Ela reforça que optou pela mudança, atendendo as medidas emergenciais de biossegurança estabelecidas por meio de decreto.
“Teremos outras oportunidades, certamente. Nesse momento, teremos cautela pois sabemos que pode ocorrer uma grande aglomeração de pessoas e da imprensa tendo em vista a importância e o trabalho que elas desenvolvem no Brasil afirma.
De acordo com a secretária da Mulher, Luciana, algumas datas da programação foram alteradas, porém as capacitações e o lançamento da roda de conversa “AutoAmor” foram mantidas, seguindo todas as medidas de biossegurança, com o total de 50 pessoas, uso de máscara e distanciamento. Ela pondera que boa parte da programação organizada para 2021 foi pensada no formato digital.
“Tivemos que fazer uma readequação em alguns eventos, como o lançamento do programa “Mulheres que mudam Cuiabá”, onde iriamos homenagear cerca de 140 mulheres garis, 20 mulheres motoristas de ônibus, além de profissionais que trabalharam por Cuiabá neste tempo de pandemia. Realizaríamos também também o Pedal rosa, entrega de flores, mas optamos em transferir estas datas para o final do mês e não cancelar os eventos que já tínhamos programado desde o ano passado”, explica.
Zamproni destaca que neste mês, a pasta irá participar por videoconferência de uma mesa redonda que discutirá políticas públicas, igualdade de gênero e empreendedorismo feminino, tendo a presença da Ministra de Estado da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Damaris Alves. O evento é uma promoção da Fatec-Senai de Mato Grosso em parceria com Organização Internacional do Trabalho (OIT) e da ONU Mulheres.
A atividade terá como pauta a Lei Maria da Penha, os tipos de violência, medidas de proteção que podem ser adotadas o atendimento à mulher.