A personal trainer alegou sofrer de cleptomania (compulsão por furto) durante confissão, após ser apontada pela empresária de furtar o relógio Rolex Rose de sua casa. O titular da Delegacia de Roubos e Furtos de Cuiabá, o delegado Guillherme Bertoli afirma que a alegação depende de avaliação psicológica. “Não tem como comprovar isso”, diz.
A acusada já devolveu os objetos para a empresária, que mora em um condomínio de luxo na região da Estrada da Guia. Segundo a Derf, o valor dos objetos subtraídos é de mais de R$ 1,4 milhão. A personal dava aulas para o filho da vítima e foi contratada há cerca de 2 anos. Foram recuperadas diversas peças de jóias, além da apreensão de R$ 36 mil.
Segundo o delegado Guilherme, a vítima percebia os sumiços de objetos, mas não suspeitava de ninguém da casa até então. Ela voltou de um compromisso na quarta e deixou um relógio Rolex Rose no quarto. No dia seguinte, o objeto não estava mais lá. Ela foi analisar as imagens do circuito interno de segurança, câmeras que ficam pelos corredores da mansão, e viu o momento em que a personal entra e sai do quarto por oito segundos.