O Comitê de Gestão de Crise decidiu rever a questão do retorno das aulas do ensino médio e superior e não deve liberar a volta dos alunos em Rondonópolis, com exceção dos cursos profissionalizantes. A decisão se deve ao aumento do número de casos de pacientes com Covid-19 na cidade e vai ser publicada detalhadamente em decreto municipal. Esse foi um dos assuntos abordados durante uma coletiva de imprensa com representantes do Comitê realizada nesta terça-feira (12).
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O procurador-geral do município, Anderson de Godoy, adiantou que será elaborado um novo decreto que vai tratar também sobre o horário de funcionamento dos postos de combustível que ficarão de acordo com o descrito no alvará e o aumento do número de pessoas em igrejas e templos religiosos podendo receber até 50% da capacidade.
Também foram revistos pelo Comitê a abertura dos restaurantes em sistema self-service e o aumento da carga horária dos funcionários do comércio de seis para oito horas diárias.
Mesmo com essas novas medidas a secretária de Saúde do município, Izalba Albuquerque reforçou que a população permaneça mantendo isolamento social, saindo de casa o mínimo possível e, caso for preciso, sair utilizando máscara, fazendo a higienização das mãos e mantendo o distanciamento entre as pessoas.
O número de casos confirmados de Covid-19 em Rondonópolis tem chamado a atenção. Em apenas cinco dias foram registrados 18 casos de pessoas infectadas pelo novo coronavírus e cinco pacientes estão internados em Unidade de Terapia Intensiva (UTI).
O major Cleber Cândido Major, da Polícia Militar, mostrou preocupação sobre o número de pessoas que estão nas margens de rios e frequentando cachoeiras na região e alertou que os proprietários de ranchos e balneários poderão ser responsabilidade pela aglomeração de pessoas.
O representante da Polícia Rodoviária Federal (PRF) no Comitê pede mais colaboração das pessoas que parecem estar despreocupadas com a contaminação e estão voltando a rotina normal. A PRF apontou que o fluxo de veículos circulando na rodovia está quase igual ao que era registrado antes da pandemia.