A Secretaria de Saúde de Lucas do Rio Verde espera receber em até 10 dias o resultado do exame enviado para o Laboratório Central do Estado – LACEN – para confirmar se a jovem Andressa Monalissa de Oliveira, 24 anos, faleceu em decorrência de dengue grave (hemorrágica). O caso segue tratado como suspeito.
A jovem faleceu na tarde dessa quarta-feira (11) quando recebia atendimento médico no setor de emergência do Hospital São Lucas, e não em uma Unidade de Tratamento Intensivo – UTI – como informando anteriormente pelo CenárioMT.
Ainda na quarta-feira, de acordo com o Secretário de Saúde, Rafael Bespalez, Andressa passou mal e foi levada por familiares para o Pronto Atendimento Municipal – PAM – onde o quadro clínico piorou e foi encaminhada para o hospital São Lucas, evoluindo para morte.
“Essa paciente já estava sendo acompanhada, já alguns dias pela equipe dos profissionais do serviço público de saúde, do serviço particular e também do hospital São Lucas. Estava recebendo o tratamento previsto de acordo com o protocolo para suspeita de dengue. A paciente tinha uma situação clinica prévia e é possível que tenha agravado em razão da dengue, e por isso levado a esse resultado”, enfatizou Bespalez.
Diante da situação, foi aberta uma investigação sanitária conforme protocolo e coletados exames. “Mesmo tendo resultados de exames particulares, ainda assim pelo protocolo do SUS, foram coletados exames que foram encaminhados para o Laboratório Central do Estado. Então, aguardamos os resultados dos exames chegaram para fecharmos a parte investigativa”.
De acordo com a gestora do hospital São Lucas, Gabriela Refatti, a equipe médica realizou todas as manobras possíveis para estabilização do quadro clínico da paciente, assim que deu entrada na quarta-feira na unidade hospitalar.
“Na verdade, todo paciente que chega a emergência é estabilizado e se o quadro for grave, ele vai para a UTI. A emergência é equipada com todos os equipamentos que tem em uma UTI para fazer a estabilização e após isso, ai ele é deslocado para o leito UTI se houver necessidade. Mas nesse caso especifico a paciente não chegou a ir para UTI, o atendimento foi feito na emergência”, esclareceu Refatti.