Yoga pós-parto: As principais dúvidas e os maiores benefícios da prática

Não praticar Yoga após o parto é um grande mito, além de ser seguro, a prática ainda traz vários benefícios, afirma a professora de Yoga, especializada no Método Kaiut Yoga, Bruna Tiboni Kaiut

Fonte:

Bruna Tiboni Kaiut MF Press Global 2

A gestação é um momento único na vida de uma mulher, após o parto são necessários alguns cuidados com a saúde física e mental para que ela possa se recuperar, voltar às atividades e ter uma conexão mais forte com o bebê.

O pós-parto é um momento que exige alguns cuidados para evitar problemas físicos, como dores e indisposição, e mentais, como a depressão pós-parto, e o Yoga pode ser um grande aliado nesse processo, explica a professora de Yoga, especializada no Método Kaiut Yoga, Bruna Tiboni Kaiut.

“O Yoga é uma prática muito benéfica para a saúde física e mental da mulher antes, durante e após o parto. Mas muitas mulheres acreditam que após o parto ela não pode ser praticada, o que é um grande mito e acaba afastando as pessoas dos benefícios que o Yoga traz”, afirma.

Pode praticar Yoga após o parto?

De acordo com Bruna Tiboni Kaiut, o Yoga pode ser praticado após o parto, sempre com aval médico.

“O Yoga pode ser praticado após o parto como uma prática de autocuidado e auxiliando na recuperação, apenas em casos muito específicos ele é contraindicado, mas tudo deve sempre ser feito sob liberação médica”.

Quais os benefícios do Yoga no pós-parto?

O Yoga ajuda tanto na recuperação física, quanto no fortalecimento mental e reforço dos laços entre mãe e bebê, explica Bruna Tiboni Kaiut.

“O Yoga ajuda a fortalecer os músculos abdominais enfraquecidos durante a gravidez, reduz o estresse, melhora a qualidade do sono e o equilíbrio emocional, essenciais para o bem-estar da mãe após o parto”.

“A prática também proporciona um momento de conexão consigo mesma, facilitando a adaptação à nova fase da maternidade”, explica.

4 posições de Yoga para ajudar no pós-parto:

01 –  Virasana:

“Comece se ajoelhando com os pés afastados para os lados dos quadris, mantendo os tornozelos alinhados com os joelhos. Sente-se entre os tornozelos e permaneça na posição por 1-2 minutos, focando na respiração profunda e relaxamento. Se necessário, coloque uma almofada embaixo do quadril como apoio para gerar mais conforto”, ensina Bruna Tiboni Kaiut.

02 –  Viparita Karani (Pernas para cima na Parede):

“Posicione-se próxima a uma parede. Deite com as costas no chão e estique as pernas ao longo da parede. Fique nessa posição por 5-10 minutos, respirando calmamente. É normal surgir uma sensação de formigamento nas pernas com o tempo de permanência, se ficar desconfortável, dobre os joelhos e coloque os pés na parede até acomodar”.

03 – Sukhasana:

“Sente-se no chão com as pernas cruzadas. Coloque as mãos nos joelhos ou apoiadas na barriga, mantenha a coluna relaxada e feche os olhos e respire profundamente por 3-5 minutos”.

04 – Supta Badakonasana:

“Deite em um local firme e confortável, junte as solas dos pés, deixe os joelhos caírem para os lados e descanse as mãos na barriga. Permita que os joelhos relaxem em direção ao chão e mantenha a posição por 3-5 minutos, concentrando-se na respiração e relaxamento pélvico”, explica Bruna Tiboni Kaiut.

Dr. Fabiano de Abreu Agrela Rodrigues, Colunista do Cenário MT é um Pós-doutor e PhD em neurociências eleito membro da Sigma Xi, The Scientific Research Honor Society e Membro da Society for Neuroscience (USA) e da APA - American Philosophical Association, Mestre em Psicologia, Licenciado em Biologia e História; também Tecnólogo em Antropologia com várias formações nacionais e internacionais em Neurociências e Neuropsicologia. É diretor do Centro de Pesquisas e Análises Heráclito (CPAH), Cientista no Hospital Universitário Martin Dockweiler, Chefe do Departamento de Ciências e Tecnologia da Logos University International, Membro ativo da Redilat, membro-sócio da APBE - Associação Portuguesa de Biologia Evolutiva e da SPCE - Sociedade Portuguesa de Ciências da Educação. Membro Mensa, Intertel e Triple Nine Society, sociedades de pessoas com alto QI.