O Sistema Nervoso Central (SNC) dos seres humanos é bastante complexo e, ao contrário do que muitos acreditam, ele influencia muito mais do que a nossa capacidade de sentir emoções, mas também desempenha um papel fundamental em nossa capacidade de perceber, pensar, mover-se e interagir com o mundo ao nosso redor.
“Ao serem perguntadas sobre o que é o Sistema Nervoso, muitos sequer sabem responder, mostrando que apesar de muito falado, pouco se sabe efetivamente sobre ele”, conta o médico ortopedista e graduando em neurociências, Dr. Luiz Felipe Carvalho, sobre o que o motivou a analisar melhor esse importante sistema em parceria com o Pós PhD em neurociências, Dr. Fabiano de Abreu, com o especialista em neurobusiness e mestrando em neurociências, Eduardo Antonio, e Nathalie Karolina, graduada em psicologia e pós graduada em neuropsicologia, no estudo “Componentes Celulares Do Sistema Nervoso: Uma Revisão Narrativa De Literatura”.
Afinal, o que é o Sistema Nervoso?
O Sistema Nervoso Central é um conjunto de órgãos, em especial o cérebro e a medula espinhal, permitindo a comunicação entre várias partes do corpo humano, e tem como principal função captar, interpretar e manter informações sobre estímulos do ambiente.
Ele é responsável por coordenar e regular funções importantes do organismo, como coordenação motora, postura, equilíbrio, sensibilidade, emoções e controle de funções vitais, entre outras.
Cérebro: Os neurônios não trabalham sozinhos
“O cérebro é, sem dúvidas, o órgão mais importante do Sistema Nervoso Central, ele é o responsável por controlar as funções corporais e processar as informações sensoriais. Ele é composto por bilhões de células nervosas criando redes neurais altamente complexas responsáveis pelos processos mentais”, explica Dr. Luiz Felipe Carvalho.
“As células nervosas presentes no cérebro, os neurônios, atuam de forma conjunta para a interpretação de estímulos em forma de sinais elétricos e químicos, apesar disso elas não são as únicas células envolvidas nesse processo, ependimócitos, endoteliais, astrócitos e oligodendrócitos também oferecem suporte ao gerir outras funções importantes”, afirma.