Shibari: a técnica milenar que pode transformar sua vida sexual

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Muitos casais enfrentam momentos difíceis em seus relacionamentos que podem envolver a diminuição do prazer nas relações sexuais. Em busca de uma solução, muitos têm experimentado técnicas e práticas alternativas, como o Shibari, uma técnica milenar japonesa que utiliza amarrações, para criar uma experiência sensual e intensa entre os parceiros. Embora possa parecer incomum ou até mesmo estranho para alguns, o Shibari tem se tornado cada vez mais popular em todo o mundo e muitos casais têm relatado melhorias significativas em sua vida sexual e emocional após experimentá-lo. Vamos explorar o que é o Shibari, como funciona e quais são seus benefícios e riscos.

A prática também conhecida como Kinbaku, é uma técnica japonesa que tem sido usada por séculos para amarrar e prender pessoas. Originalmente, a técnica era usada pelos samurais como uma forma de restrição e controle de criminosos. No entanto, ao longo do tempo, o Shibari se tornou uma forma de arte erótica e tem sido usada em muitas culturas como uma forma de expressão sexual.

O Shibari envolve a utilização de cordas para amarrar o parceiro, criando uma experiência intensa e altamente sensual. As cordas são colocadas em posições específicas, criando um padrão que é considerado esteticamente agradável. A prática também envolve uma comunicação clara entre o amarrador (rigger/top) e o amarrado (rope bunny/bottom) para garantir a segurança e o bem-estar de ambos.

A técnica tem ganhado popularidade em todo o mundo, inclusive no Brasil. Um dos nomes mais destacados da prática é o rigger Turo. Ele afirma que a prática pode ter benefícios emocionais e psicológicos para os praticantes. “A sensação de confiança, entrega e intimidade criada entre o rigger e o rope bunny pode ser altamente gratificante e fortalecedora para o relacionamento. Alguns praticantes também afirmam que o Shibari pode ter benefícios terapêuticos, ajudando a aliviar o estresse e a ansiedade. A prática pode ser uma forma de meditação e autoconhecimento, permitindo que os praticantes se conectem com seus corpos e emoções de forma mais profunda”, afirma Turo.

No entanto, é importante ressaltar que a prática não é recomendada para todos. Pessoas com condições médicas pré-existentes, como problemas cardíacos, pressão alta ou problemas de circulação sanguínea, devem evitar a prática ou consultar um médico antes de experimentá-la. Além disso, o Shibari deve ser praticado com cautela e respeito pelos limites de cada indivíduo envolvido. Ele afirma que é importante lembrar que, assim como qualquer prática sexual, deve ser consensual e segura. “É fundamental que os praticantes estejam cientes dos riscos envolvidos e tomem as medidas necessárias para garantir a segurança e o bem-estar de todos”, salienta o profissional.

Cursos

O trabalho de Turo já foi publicado em diversas revistas internacionais, e o especialista recentemente lançou o curso online sobre Shibari no solo mais completo do Brasil, atingindo logo no primeiro dia mais de 100 pessoas inscritas.

Dr. Fabiano de Abreu Agrela Rodrigues, Colunista do Cenário MT é um Pós-doutor e PhD em neurociências eleito membro da Sigma Xi, The Scientific Research Honor Society e Membro da Society for Neuroscience (USA) e da APA - American Philosophical Association, Mestre em Psicologia, Licenciado em Biologia e História; também Tecnólogo em Antropologia com várias formações nacionais e internacionais em Neurociências e Neuropsicologia. É diretor do Centro de Pesquisas e Análises Heráclito (CPAH), Cientista no Hospital Universitário Martin Dockweiler, Chefe do Departamento de Ciências e Tecnologia da Logos University International, Membro ativo da Redilat, membro-sócio da APBE - Associação Portuguesa de Biologia Evolutiva e da SPCE - Sociedade Portuguesa de Ciências da Educação. Membro Mensa, Intertel e Triple Nine Society, sociedades de pessoas com alto QI.