Inteligência emocional no trabalho: Como ela ajuda a melhorar seus resultados?

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Muito se fala sobre habilidades técnicas e conhecimentos mais práticos para se tornar um bom profissional, mas muitos sequer investem em outro aspecto que tem sido cada vez mais cobrado pelas empresas, as habilidades emocionais e comportamentais, as chamadas Soft Skills.

De acordo com um levantamento feito pelo InfoJobs, 20,3% dos profissionais de RH acredita que as habilidades comportamentais têm mais peso em processo seletivos.

Segundo a terapeuta, empresária e especialista em comportamento empresarial, Simone Resende, isso acontece pois em um mundo com cada vez mais distrações, o autocontrole significa alta performance.

“O autocontrole é uma habilidade muito importante no trabalho, pois ajuda a manter o foco nas tarefas, controlar as emoções e tomar decisões com calma, mesmo em momentos de estresse. No dia a dia, o autocontrole evita reações impulsivas, melhora a comunicação e fortalece as relações com os colegas”.

“As empresas têm dado cada vez mais valor a isso, reconhecendo que quem tem autocontrole consegue colaborar melhor e ser mais produtivo na sua carreira”, afirma Simone Resende.

5 dicas para desenvolver a inteligência emocional no trabalho:

1 – Conheça suas emoções: Reserve um tempo para refletir sobre como você se sente em diferentes situações e identifique a causa, isso ajuda a ter mais autoconsciência e a reagir de forma mais equilibrada;

2 – Pratique a empatia e atenção plena: Se coloque no lugar dos outros para entender melhor seus sentimentos, ouvindo-o com atenção plena, com foco em apresentar uma solução plausível para o problema apresentado;

3 – Gerencie o estresse: Encontre a melhor técnica que funcione para você, para gerenciar o seu estresse, como:  respiração profunda, pausas estratégicas ou caminhadas curtas;

4 – Desenvolva a comunicação assertiva: Uma comunicação aberta evita mal-entendidos e fortalece as relações no trabalho;

5 – Busque feedback: Peça a opinião de colegas e superiores sobre como você lida com situações emocionais e use esse feedback para identificar melhorias e ajustar seu comportamento a melhores resultados.

O grande vilão do controle emocional

Para Simone Resende, a causa das dificuldades em desenvolver um bom controle emocional é, em grande parte, não se conhecer e por isso, agir com impulsividade.

“A impulsividade é o principal inimigo do controle emocional, porque faz reagirmos sem pensar. No trabalho, isso quase sempre leva a decisões precipitadas e traz frequentemente muitos conflitos”.

“Quando agimos por impulso, perdemos a chance de avaliar a situação com calma, o que prejudica nossa capacidade de lidar bem com as tarefas diárias”, ressalta Simone Resende.

Dr. Fabiano de Abreu Agrela Rodrigues, Colunista do Cenário MT é um Pós-doutor e PhD em neurociências eleito membro da Sigma Xi, The Scientific Research Honor Society e Membro da Society for Neuroscience (USA) e da APA - American Philosophical Association, Mestre em Psicologia, Licenciado em Biologia e História; também Tecnólogo em Antropologia com várias formações nacionais e internacionais em Neurociências e Neuropsicologia. É diretor do Centro de Pesquisas e Análises Heráclito (CPAH), Cientista no Hospital Universitário Martin Dockweiler, Chefe do Departamento de Ciências e Tecnologia da Logos University International, Membro ativo da Redilat, membro-sócio da APBE - Associação Portuguesa de Biologia Evolutiva e da SPCE - Sociedade Portuguesa de Ciências da Educação. Membro Mensa, Intertel e Triple Nine Society, sociedades de pessoas com alto QI.