Foliculite dissecante: dermatologista explica o que é e como tratar doença

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Você já ouviu falar em foliculite dissecante? A doença dermatológica, que também é chamada de celulite dissecante, é uma doença rara, inflamatória, crônica, progressiva e recidivante.

De acordo com a Sociedade Brasileira de Dermatologia, essa doença atinge predominantemente o couro cabeludo de homens jovens afrodescendentes, entre 18 e 40 anos de idade.

Conforme o médico dermatologista Gustavo Martins, a origem da foliculite dissecante é multifatorial, embora ainda não tenha sido totalmente esclarecida.

“Essa doença pode se manifestar isoladamente ou associada a outras doenças como: hidradenite supurativa, cisto pilonidal e formas mais graves de acne. O quadro clínico da celulite dissecante varia conforme sua extensão e gravidade”, disse.

No entanto, em geral, conforme o médico, a doença inicia com pequenas áreas avermelhadas de inflamação no couro cabeludo, podendo evoluir com nódulos, abscessos, fístulas e áreas de perda dos cabelos.

O diagnóstico se dá através do exame clínico feito pelo dermatologista durante a consulta, com a ajuda da tricoscopia, exame realizado com um equipamento chamado dermatoscópio, que amplia a imagem do couro cabeludo e permite avaliar, assim, as estruturas características da doença.

De acordo com o médico, o diagnóstico e o tratamento precoces são essenciais para evitar a evolução da doença para perda capilar definitiva, reduzindo possíveis prejuízos na qualidade de vida.

“O tratamento pode incluir: medicamentos orais, tópicos, antissépticos para o couro cabeludo e infiltrações intralesionais. Para os casos não responsivos, a laserterapia ou até mesmo modalidades cirúrgicas podem ser opções alternativas”, finalizou.

Dr. Fabiano de Abreu Agrela Rodrigues, Colunista do Cenário MT é um Pós-doutor e PhD em neurociências eleito membro da Sigma Xi, The Scientific Research Honor Society e Membro da Society for Neuroscience (USA) e da APA - American Philosophical Association, Mestre em Psicologia, Licenciado em Biologia e História; também Tecnólogo em Antropologia com várias formações nacionais e internacionais em Neurociências e Neuropsicologia. É diretor do Centro de Pesquisas e Análises Heráclito (CPAH), Cientista no Hospital Universitário Martin Dockweiler, Chefe do Departamento de Ciências e Tecnologia da Logos University International, Membro ativo da Redilat, membro-sócio da APBE - Associação Portuguesa de Biologia Evolutiva e da SPCE - Sociedade Portuguesa de Ciências da Educação. Membro Mensa, Intertel e Triple Nine Society, sociedades de pessoas com alto QI.